Em São Paulo, um coronel foi afastado das funções pelo governador João Doria por convocar policiais a participarem de ato em defesa de Bolsonaro
Com o afastamento do coronel Aleksander Lacerda pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por indisciplina, depois que ele convocou policias para o protesto pró-Bolsonaro no 7 de setembro, foi aceso o sinal de alerta para a possível participação de militares ligados às polícias militares em todo Brasil em defesa do presidente, em um ato político.
No Acre, o Notícias da Hora ouviu o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo César Gomes da Silva, sobre o assunto. Ele explicou que não foi expedido nenhum ato advertindo a corporação para que se abstenha de manifestações políticas, mas reforçou que os militares devem estar atentos aos regulamentos que disciplinam a atividade policial e reitera que os excessos podem ser passivos de procedimentos de apuração.
“Os policiais sabem o que podem fazer ou não. Caso façam alguma coisa contrária aos nossos regulamentos, abriremos procedimentos na Corregedoria para apuração”, disse o comandante-geral.