Pelo segundo dia consecutivo, o tema Medtrauma voltou ao debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) afirmou que protocolou nesta quarta-feira (8) dois requerimentos com pedidos de informações. Ele quer saber o que a Casa Civil e a Secretaria de Estado de Saúde apuraram na sindicância feita a partir das denúncias publicadas pelo Fantástico, da rede Globo.
O segundo requerimento foi deve ser encaminhado ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que disse ter encontrado superfaturamento de até 3000% em itens oferecidos pela Medtrauma. A Prefeitura de Cuiabá rescindiu o contrato.
Após a fala de Edvaldo Magalhães, o líder do governo, deputado Manoel Moraes (PP) usou a tribuna. Disse que um termo de ajustamento de conduta foi assinado. Ele mencionou que os serviços não podem ser interrompidos, de forma abrupta.
“Mas quero me referi à Medtrauma, essa novela que não acaba. O que acontece? Houve todo um problema, foi investigado. A Secretaria de Estado de Saúde fez um TAC com o Ministério Público Estadual, depois de ouvir Tribunal de Contas, Corregedoria, Controladoria Geral e foi feito um termo. E esse termo quer dizer um termo. Ou seja, daqui até certo tempo, vamos seguir dessa maneira. Todos nós sabemos quanto o Ministério Público Estadual é respeitado. Então, jamais, o Ministério Público iria aceitar fazer um TAC, aceitando que continuasse atendimento sem ter a certeza que poderia ser feito daquele jeito. Confiamos nesse TAC e esse TAC está em vigor e as coisas não podem parar”, disparou.