Atualmente o PDT conta com 27 deputados federais. Com a expulsão dos ‘inconfidentes’, a sigla deixará de receber R$ 27,2 milhões do Fundo Eleitoral. Entretanto, Carlos Lupi diz que o PDT não vai basear sua decisão olhando para o Fundo.
O deputado federal Jesus Sérgio entrou no olho do furacão junto com outros 19 parlamentares por terem se desentendido com a direção nacional de seus partidos. Se depender de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, os infiéis terão os mandatos cassados com base no que diz a legislação sobre infidelidade partidária. Com isso, o PDT pode perder até R$ 3,4 milhões do Fundo Eleitoral.
Ao falar dos sobre os 8 deputados federais que votaram favoráveis à reforma da Previdência, Carlos Lupi foi taxativo em dizer que “nós não somos tribunal de inquisição. Ninguém expulsa ninguém sem um amplo direito de defesa. Se for o caso, porém, vamos pedir o mandato, porque pertence ao partido”.
Além de Jesus Sérgio, Alex Santana (PDT/BA), Subtenente Gonzaga (PDT/MG), Flávio Nogueira (PDT/PI), Gil Cutrim (PDT/MA), Marlon Santos (RS), Silvia Critina (PDT/RO) e Tabata Amaral (PDT/SP), enfrentam processo disciplinar.
O PSB é outro partido que pretende punir deputados considerados inconfidentes. São 10 no total, das 32 duas cadeiras que o partido ocupa na Câmara dos Deputados.
Na última terça-feira, o PSL, de Jair Bolsonaro, expulsou o deputado federal Alexandre Frota. O parlamentar foi acusado de não atender as diretrizes partidárias ao atacar colegas e até mesmo fazer duras críticas ao presidente Bolsonaro.
Já no PSDB, o deputado Aécio Neve enfrenta processo no Conselho de Ética do partido.