A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal expressou, nesta quarta-feira, 16, sua solidariedade ao prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, após o chefe do Executivo municipal ter sido alvo de ameaças de morte por uma facção criminosa que atua na Capital
As ameaças, que teriam data marcada para ocorrer na noite anterior, geraram forte repercussão entre os senadores.
O senador Márcio Bittar destacou a gravidade da situação, mencionando a ameaça direta contra Bocalom. "A facção criminosa ameaçou o prefeito recém-reeleito de morte. Isso até com data marcada, seria da noite de ontem".
Outro parlamentar que se manifestou foi o senador Alan Rick, que reforçou a gravidade do ocorrido. "Esse é um caso grave e absolutamente inaceitável. Portanto, me solidarizo, senador Márcio, com a fala de vossa excelência".
O senador Davi Alcolumbre (AP) também se uniu à manifestação de solidariedade, ampliando o debate para a crescente influência de facções criminosas no Brasil. "Eu quero me solidarizar com vossa excelência, com o prefeito Tião Bocalom. Nós estamos vivendo no Brasil a permanente infiltração das facções criminosas no Estado brasileiro, seja em licitações fraudulentas, seja diretamente na política".
O senador ainda enfatizou que é necessário um maior engajamento das autoridades, incluindo o Senado, para enfrentar essa ameaça. "Isso é um atentado à democracia brasileira. Quando organizações criminosas impedem que candidatos entrem em bairros, a não ser que paguem, ou permitem que candidatos filiados a facções o façam livremente, estamos diante de uma questão gravíssima", alertou Alcolumbre.