A retirada das cláusulas que tratam sobre o fim da sexta-parte, licença-prêmio e auxílio-funeral da Reforma da Previdência do Estado, apesar de reduzir os danos que seriam causados aos servidores, não diminui as "maldades" do projeto encaminhado pelo governo a Assembleia Legislativa, diz o presidente do PT do Acre, Cesário Campelo Braga.
O petista afirma em um texto publicado em sua página no Facebook e espalhado no WhatsApp que a Reforma da Previdência estadual "é a cópia mais odiosa da reforma do Bolsonaro".
"Comemorar a retirada, mas isso não muda as maldades propostas na Reforma da Previdência, que continua sendo a mesma apresentada inicialmente. Uma reforma que irá ampliar o tempo de contribuição, tempo de serviço, idade mínima e vai acabar com a aposentadoria integral dos funcionários públicos, só para citar alguns pontos. É a cópia mais odiosa da reforma do Bolsonaro, que ele continua querendo passar na marra no dia 26/11."
O líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), que tem atuado como um mediador do diálogo entre trabalhadores e deputados governistas, destacou na tarde desta segunda-feira (18) que os diálogos envolvendo sindicatos, parlamentares e governo têm garantido aos servidores a reavaliação da proposta enviada pelo governo ao Legislativo.
“Hoje (18) pela manhã, o Governador, através de sua base na Aleac, sinalizou que já está recuando em alguns pontos da Reforma da Previdência Estadual. Desistiu de fazer a grande maldade que seria descontar 14% dos salários dos aposentados que recebem até R$ 5.800,00 e concordou em retirar da pauta da Reforma Previdenciária a discussão sobre licença prêmio, sexta parte e auxílio funeral, conforme sugerimos e defendemos desde o início”, disse o parlamentar.