Edvaldo Magalhães diz que declarações de Cameli caem por terra sobre economicidade
As comissões de Orçamento e Finanças e Constituição e Justiça da Aleac aprovaram o texto da reforma administrativa que deu entrada na Casa nesta segunda-feira, 21. Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB), Neném Almeida (Sem Partido), Daniel Zen (PT) e Gehlen Diniz (Progressistas) votaram favoráveis.
O deputado Edvaldo Magalhães, líder da oposição, disse que há uma economia de R$ 1.615.392,40, com a nova reforma. “É essa a economia que o estado está promovendo”. A economia anual é de R$ 21 milhões 101 mil e 20 centavos.
“O nosso debate tem que olhar pra isso. Do ponto de vista político, a afirmação de que sem essa reforma não haveria condição de convocar o cadastro de reserva da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, cai por terra. Não existe esse argumento. Primeiro, a convocação do cadastro de reserva só será possível porque obedece a Lei de Responsabilidade Fiscal e as vagas a serem preenchidas são vagas de reposição. Isso ficou bem discutido, não é de acrescido, portanto não tem nenhuma agressão à LRF. O argumento foi político”, disse Magalhães sobre as declarações de Gladson Cameli na semana passada.
Edvaldo argumentou que não havia a necessidade de exposição da base governista por parte do governo. Cameli disse que sem a aprovação da reforma, era impossível contratar os novos militares. Isso provocou uma enxurrada de mensagens dos aprovados aos parlamentares, visando pressioná-los.
Antes de ir ao plenário, a matéria ainda será apreciada na Comissão de Serviço Público.