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POLÍTICA

Com a base do governo esvaziada na Aleac, oposição e independentes criticam retiradas de máquinas das mãos dos prefeitos

Com a base do governo esvaziada na Aleac, oposição e independentes criticam retiradas de máquinas das mãos dos prefeitos

Um dos temas que dominou o debate na Assembleia Legislativa do Acre nesta terça-feira (31) foi a retirada de máquinas, compradas com recursos de emenda da bancada federal, dos municípios de Acrelândia e Epitaciolândia por parte do governo do Estado. A denúncia foi feita pelo deputado Roberto Duarte (Republicanos).

Duarte afirmou que “a parceria que o governo quer é: ou vota em mim ou não tem máquinas”, ao criticar a postura do governo Gladson Cameli.

O líder do governo, deputado Pedro Longo (PDT) rebateu a denúncia. Disse que não se trata da retirada das máquinas dos municípios, mas que estas passarão a serem geridas pelo Deracre e não mais pelas prefeituras.

“Ao contrário do que foi afirmado aqui: nenhuma máquina vai sair de Acrelândia. Essa informação não procede. Tenho certeza que isso não é de responsabilidade do deputado que trouxe a denúncia. Ele tem razão, se ele recebeu, ele tem que trazer aqui a sua informação. Mas, a informação que deve ser trazida aqui é absolutamente nenhuma máquina vai sair de Acrelândia”, disse Longo.

Já o deputado José Bestene disse diferente da afirmação de Longo. Pontou que a condição para que as máquinas permaneçam no município passa pelo condicionante da parceria entre governo do Estado e prefeituras.

“Vejo essa discussão e agora mesmo participei de um encontro em que tinha o prefeito de Epitaciolândia. As máquinas permanecem no município. Eu fui muito sincero com o prefeito. E ao mesmo tempo tive a oportunidade de conversar com o governador Gladson e dizer que essa parceria tem que permanecer, desde que lá exista a parceria entre governo e prefeitura. Não fazer como alguns prefeitos estão fazendo: jogar o governador de encontro às comunidades”, disse Bestene.

Já o líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) foi categórico: “que permaneça como estavam [máquinas nos municípios sob o domínio dos prefeitos] porque senão é perseguição sim. Se o prefeito mudar de opinião com relação ao voto, ele é punido retirando os equipamentos que o prefeito está trabalhando. Um dia de verão com máquina parada para a produção rural significa um mês de inverno. A política está na frente da produção e não a produção na frente da política”.