A Educação esteve na pauta da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira (13). O primeiro a falar sobre o assunto foi o deputado Emerson Jarude (Novo). Ele pediu a recomposição da tabela do PCCR, que caiu de 10% para 7% em dezembro de 2021, após os deputados estaduais aprovarem uma lei encaminhada pelo governador Gladson Cameli (PP).
“De lá para cá, nós já tivemos renovação de contrato de jatinho para ficar à disposição do governo do estado do Acre, de lá para cá, tivemos contrato de jantares luxuosos para fazer no Gabinete Civil. E, cadê a restruturação adequada para os nossos servidores da Educação, senhor presidente? O nosso papel é fazer com que cada um deles seja respeitado. Sugiro que a gente marque mais uma audiência, mas não para ficar com lorota, mas para fazer valer o que foi prometido a cada um deles. Contem com meu apoio aqui na Assembleia. Eu como filho de professor carrego essa bandeira com muito orgulho”, disse Jarude.
Edvaldo Magalhães (PCdoB) também saiu em defesa dos professores. Disse a recomposição da tabela da Educação virou uma causa de vida. “Estamos tratando de uma causa de vida dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação. Foi este plenário que cometeu a maior covardia com a Educação. Nós conquistamos um PCCR, nós conquistamos a ‘puladinha’. Nem um governo tinha ousado golpear a espinha dorsal do PCCR. Isso foi feito numa sessão quase meia noite se votou para se reduzir o interstício de 10% para 7%”, destacou.
Michelle Melo (PDT) afirmou também que “o compromisso com a Educação permanece inalterado” e ressaltou que há um inconformismo generalizado. “Os trabalhadores do Acre já tiveram muita paciência com o governo que está aí. Mas de fato o governo não cumpre com a sua palavra. Os trabalhadores do Acre estão cansados de conversa fiada. Eu estive nesse recesso conversando com os trabalhadores da Saúde, eles também estão em ponto de greve. Estão cansados de enrolação. Não há um Acre forte sem a nossa Educação fortalecida”.
O líder do governo, deputado Manoel Moraes (PP) se comprometeu mediar o diálogo. “Então, não adianta vocês quererem uma coisa que não tem legalidade. Vão morrer doido e não tem. Hoje, a LRF proíbe de muitas coisas. Tira direitos de pessoas, é ruim, mas estamos aqui para buscar soluções. Eu me comprometo com vocês de mediar com responsabilidade”.