A situação da cidade de Jordão é de calamidade ocasionada pela estiagem severa que castiga a região. O rio que dá nome ao município praticamente secou. A navegação está comprometida e consequentemente o transporte de mercadorias via fluvial, saindo de Tarauacá.
Imagens feitas pelo fotojornalista Pedro Devani, da Agência de Notícias do Acre, mostram a dimensão da estiagem na Amazônia acreana. Os batelões estão praticamente ‘encalhados’ nos bancos de areia no porto da cidade.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil estadual e coordenador do Gabinete de Crise, coronel Carlos Batista, os níveis de todos os rios do Acre estão em cota de alerta máximo.
“A navegação em quase todos os rios e igarapés do estado está totalmente prejudicada devido ao baixo nível das águas, o que tem afetado o abastecimento de insumos aos municípios isolados e comunidades ribeirinhas e indígenas”, declarou ele à jornalista Andreia Nobre, da Agência de Notícias do Acre.
Diante disso, o Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre) vem realizando ações para garantir, mesmo no período de seca, o fornecimento de água aos municípios do interior do estado, como também a Secretaria Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) planeja o envio de cestas básicas aos municípios mais afetados e o Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) envia brigadistas às cidades com mais incidências de queimadas.
Recentemente, o governador Gladson Cameli publicou três decretos importantes: situação de emergência da seca severa, situação de emergência dos incêndios florestais e situação de emergência de saúde pública, além de solicitar apoio do governo federal no socorro aos municípios mais afetados.