Após dois anos de trabalho em sua lavoura, o agora produtor rural e presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, reuniu a família, as duas filhas Kalu e Marian, netos, genros, sua irmã, Silvinha, colaboradores e amigos para o ato simbólico que marcou o início da colheita de café em sua propriedade, em Rio Branco, neste sábado, 4 de maio. Uma celebração religiosa feita pelo padre Massimo Lombardi e pelo pastor Pereirinha, abençoou a primeira safra do café robustas amazônicos (clonal) plantado pelo ex-governador do Acre e ex-senador da República, que além da política, tem se dedicado à produção rural nos últimos anos.
Jorge Viana relatou como tem feito para conseguir manter sua rotina de trabalho e de responsabilidades à frente da ApexBrasil no governo Lula e ainda estar no Acre, cuidando de sua plantação de café com zelo e dedicação.
“Bem, agora na presidência da Apex, eu estou fazendo aquilo que eu aprendi com meus pais, meu pai principalmente, minha mãe, de sempre fazer bem feito tudo que se dispõe a fazer. Foi assim quando eu trabalhava na Funtac, depois na prefeitura, foram quatro anos de amor, de dedicação pela cidade que eu nasci, que é Rio Branco, e depois eu fui trabalhar também no governo, oito anos, e fico feliz de andar e passar pelas obras que construímos, mas muito triste de ver tanto abandono daquilo que a gente fez com amor. E no Senado não foi diferente, graças a Deus está aí um histórico em muitas leis que melhoraram o Brasil, como o Código Florestal, e agora na Apex também, é de corpo e alma, mas eu não posso esquecer também que aqui que eu tenho minha casa, aqui que mora minha família, minhas filhas, meus netos, meus genros, e esse trabalho que eu estou fazendo na terra, é para também servir de referência, e eu só estou fazendo porque tem gente que me ajuda, como o João, os meninos, o Daniel, o Eduardo, o meu genro, e todos que colaboram comigo, então que fica aqui o exemplo de que sempre, mesmo muito atarefado, mesmo com muita coisa para fazer, é possível fazer alguma coisa objetivamente pelo Acre”, disse.
Recuperação de área degradada e sustentabilidade
Em sua fala, durante a cerimônia de início da colheita do café, Jorge Viana se emocionou ao lembrar dos pais já falecidos, Wildy Wiana e dona Silvia, que eram muito religiosos e gostavam de estar em sua pequena propriedade comprada há 20 anos, onde plantavam e mantinham criações de animais.
“É algo que eu acredito que seja sustentável do ponto de vista ambiental, porque estamos recuperando a área degradada, mas mostrando que a gente pode ajudar a economia do Acre a melhorar, gerar emprego, e se Deus quiser esse café eu vou industrializar, vou criar uma marca para a gente botar o nome do Acre mundo afora”, enfatizou.
Incentivo à produção rural
Ao falar sobre a expectativa da colheita, Jorge Viana lembrou que para fazer este investimento fez uso de financiamento do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte) no Sicred e também no Programa da Agricultura de Baixo Carbono da Caixa Econômica Federal, e aproveitou para agradecer a ajuda dos colaboradores, técnicos e todos que contribuíram nessa nova empreitada na área da produção.
“Nossa expectativa é colher pouco mais de mil sacas de café neste primeiro ano, ninguém faz nada sozinho, mesmo na correria eu fico administrando de longe, mas se não fosse a ajuda do Eduardo, do João, do Daniel, da equipe, nós não teríamos tido esse sucesso. Eu estou muito feliz com tudo e agradecido com todos que me ajudam”, finalizou.