Dados do agregador de pesquisas Rali, iniciativa do GLOBO em parceria com o Instituto Locomotiva, mostram que, a menos de uma semana para o 1º turno, no próximo domingo, candidatos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lideram a média das pesquisas de intenção de voto calculada pelo agregador em 13 capitais. Entre os citados está o prefeito Tião Bocalom (PL), candidato à reeleição.
Já, nomes ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecem à frente em duas capitais: Recife e Rio de Janeiro. Marcus Alexandre, que tem na coligação o PT, praticamente foi ignorado pelo ex-companheiro de partido. Não há nenhuma declaração pública nesta campanha de apoio ao ex-petista, atualmente no MDB.
O Globo mostra ainda que ‘em outras 13, o líder não é coligado nem ao PT nem ao PL’.
O Rali apresenta o panorama das intenções de voto divulgadas por seis empresas e institutos de pesquisa com relevância nacional. São considerados levantamentos do Datafolha, Quaest, Atlas, Ipec, Ideia e Ipespe. Na maioria das capitais, os resultados refletem médias de pesquisas Quaest e Atlas.
A metodologia do agregador considera o tamanho da amostra, o quão recente é um resultado, o histórico de atuação dos institutos e sua cobertura nos diferentes estados nas últimas três eleições.
Como mostrou O Globo, em meio às dificuldades de aliados nas disputas das capitais, Lula decidiu ignorar os apelos de candidatos petistas pelo país e fará apenas mais uma agenda de campanha antes do primeiro turno da eleição municipal deste ano. No sábado, Lula participará de uma caminhada com o candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. Com o presidente abdicando do pleito em outros locais, postulantes do partido e nomes apoiados pelo PT enfrentam dificuldades nas capitais e veem aliados debandarem para o lado adversário.
Recentemente, o jornalista Luciano Tavares, do Blog da Hora, do Notícias da Hora, mostrou que até o momento o ex-governador e ex-senador Jorge Viana não deu nenhuma declaração pública, durante a campanha, de apoio a Marcus Alexandre. O emedebista tem praticamente feito uma campanha solitária.