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POLÍTICA

“Com o apoio do governador e do deputado Alan Rick, a educação profissional deixou de ser figurante para ser protagonista”

“Com o apoio do governador e do deputado Alan Rick, a educação profissional deixou de ser figurante para ser protagonista”

O pré-candidato a deputado estadual, Francineudo Costa, de 36 anos, é um misto de empatia e resiliência. No primeiro porque se identifica com o seu eleitorado, sentindo o que ele sente e querendo o que ele quer. E no segundo porque, mesmo tendo sido preterido por cinco oportunidades, a palavra desistência não faz parte de seu dicionário.

O nosso personagem, que não é oriundo de família tradicional e nunca dispôs de estruturas partidária ou financeira, sempre obteve votações expressivas, ocupando, inclusive, a atual primeira suplência na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Foram 3.480 honrosos sufrágios.

Os anos na política lhe proporcionaram experiências. Uma das mais marcantes foi o período em que foi gestor do Instituto de Educação Profissional e Tecnológica do Acre (Ieptec), o antigo instituto Dom Moacyr. “Em primeiro lugar agradeço ao nosso Deus, depois ao deputado Alan Rick e ao governador Gladson Cameli. Eles viram em mim um gestor de políticas públicas”, declarou Costa, acrescentando que a entidade a qual esteve à frente se destacou na execução de convênios.

Nascido em Rio Branco, Francineudo é filho de agricultores que migraram para a cidade. Sempre morou na Baixada da Sobral. Trabalhou como vendedor de picolés e ajudante de pedreiro. Estudou em escolas públicas e se formou em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Acre (Ufac). Também é engenheiro em Segurança no Trabalho e está fazendo pós-graduação em Planejamento e Gestão Pública.

Nesta entrevista, o pré-candidato, que já foi líder estudantil e ativista ambiental, fala daquilo de que mais gosta, a política, a seu ver a forma mais apropriada de interferir de forma proativa na vida das pessoas. “A política é para devolver às pessoas aquilo que é delas”, assim concebe ele, afirmando que não é melhor do que os seus concorrentes, porém apregoa e defende um projeto político coletivo, capaz melhorar as vida dos acreanos. Veja os principais trechos da entrevista:

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“O Ieptec foi uma das entidades que mais gerou pautas positivas para o governo”

Notícias da Horas – Como a política entrou na tua vida?

Francineudo Costa – Sou o quinto filho de uma família de seis irmãos. Sou casado há sete anos e amo fazer política. E amo a minha esposa também [risos]. Eu sempre reivindiquei melhorias para a minha comunidade. Depois, atuei no movimento estudantil secundarista e universitário. Quando eu saí da Ufac em 2010, já caí numa eleição. Eu queria representar a juventude e tirei quase 800 votos. Após àquelas eleições, fui convidado para trabalhar como assessor parlamentar de um deputado federal. Em 2012, fui candidato a vereador e saí da eleição com 1.252 votos, ficando na segunda suplência. Na eleição seguinte, fui candidato a deputado estadual e tirei 2.598 votos e novamente fiquei na primeira suplência. Em 2016, o meu partido me indicou para ser candidato a prefeito, mas, por causa de uma série de circunstâncias, acabei sendo o candidato a vice do vereador Raimundo Vaz, numa aliança com o PL. Nas eleições seguintes, fiquei novamente na primeira suplência, porém com 3.480 votos. Fui o oitavo mais votado em Rio Branco, ou seja, cerca de 90% desses sufrágios foram aqui na capital.

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“A educação profissional é uma ferramenta de transformação”

Notícias da Horas – E aí você foi convidado para compor o governo. Como foi essa experiência?

Francineudo Costa – O então instituto Dom Moacyr foi extinto no final de 2018 e vinha num processo de sucateamento. Para se ter uma ideia, a Escola da Floresta (antigo Colégio Agrícola) foi cedida para o Ifac (Instituto Federal do Acre) e as demais escolas estavam desativadas. Assumimos com mais de R$ 1 milhão em dívidas. Por entendermos que era um setor estratégico, decidimos resgatar o ensino profissional, uma vez que o Acre é carente de formação e capacitação. Os jovens acreanos não têm perspectivas e apenas 10% conseguem ingressar no ensino superior. Eles não sabem onde irão trabalhar nem o que será exigido. A educação profissional é uma ferramenta de transformação social. É só imaginar uma pessoa, que não tem nenhuma formação, e faz um curso de técnico em enfermagem. E assim aconteceu com os formados em segurança no trabalho, na área de informática, entre outros, porque o ensino profissional é transversal.

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“A política é para devolver às pessoas aquilo que é delas”

Notícias da Horas – Como se deu essa reestruturação do Instituto?

Francineudo Costa – Sempre tivemos o apoio do governador e do deputado Alan Rick. A educação profissional deixou de ser figurante para ser protagonista. Só numa parceria com a Secretária de Educação, temos 1.500 estudantes matriculados na rede Ieptec. Aqui em Rio Branco temos cinco escolas, mas já chegamos em Plácido de Castro, Tarauacá e Cruzeiro do Sul.

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“Quero ser a voz do povo”, diz Francineudo Costa

Notícias da Horas – Quais foram os gargalos e as conquistas da sua gestão?

Francineudo Costa – Coordenar o Instituto foi um desafio. Eu digo que o assumi no melhor momento porque, caso ele estivesse estruturado, talvez o meu trabalho ficasse pouco conhecido. O bom gestor se destaca no caos, usando a sua perspicácia e capacidade de reinvenção. Trocando em miúdos: pegamos a entidade sucateada, endividada, com convênios atrasados, tendo que devolver recursos por falta de execução, além da alta evasão. Quanto às realizações, cito algumas: a escola Maria Moreira dublou de tamanho e foi toda equipada; demos sequência ao maior programa de formação, que é o Pronatec, onde certificamos alunos em todos os municípios; implantamos o novo ensino médio; e reestruturamos a educação à distância com investimento de mais de R$ 500 mil. Eu posso dizer, com plena convicção, que o Ieptec foi um dos órgãos que mais gerou pautas positivas para o governo. Ah, mais uma coisa importantíssima: a vinda dos cursos de pós-graduação e docência na educação profissional. Deu tão certo que uma equipe do MEC (Ministério da Educação) veio ao Acre, pois, em todo o país, houve uma evasão muito grande e nós tivemos um aproveitamento de 85%.

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Notícias da Horas – Trocando de assunto: o que te respalda para pleitear uma vaga de deputado estadual?

Francineudo Costa – O político precisa ter uma causa. Eu venho de uma comunidade totalmente dependente de políticas públicas. Eu entendi a importância da presença do poder público dentro da minha região. No início eu pensava em representar a minha comunidade, sendo a voz daqueles que mais precisam. Agora, pretendo representar todos os acreanos. Eu tenho uma boa formação, experiência política e de administrador. Além de conhecer os principais gargalos sociais, conheço a gestão pública. Eu quero, principalmente com a educação, contribuir para o desenvolvimento do meu estado. Sou um cidadão de mãos limpas. Eu entrei e saí da gestão sem máculas.

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