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POLÍTICA

Com relatório favorável de Socorro Neri, Marina Silva vira alvo de novo esvaziamento e pode dividir controle de fundo de R$ 10 bilhões

Com relatório favorável de Socorro Neri, Marina Silva vira alvo de novo esvaziamento e pode dividir controle de fundo de R$ 10 bilhões

Uma matéria divulgada neste final de semana pelo Estadão revela que o Ministério do Meio Ambiente, comandado pela acreana Marina Silva, é alvo de mais um esvaziamento e pode perder parte do controle do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, que tem R$ 10,1 bilhões disponíveis para aportes no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em meio às discussões para socorrer o Rio Grande do Sul, a Comissão do Meio Ambiente resgatou um projeto que autoriza o uso desses recursos para enfrentamento a desastres naturais e divide a coordenação do Fundo Clima com o Ministério do Desenvolvimento Regional.

A proposta, de autoria do vice-líder governista José Nelto (PP-GO) deve ser votada na próxima reunião do colegiado, no dia 15. O Ministério do Meio Ambiente emitiu parecer contrário ao projeto. “O Orçamento Federal já tem ações orçamentárias específicas para medidas de atendimento emergencial, de prevenção de riscos de desastres e de reconstrução pós-desastre em Estados e municípios, executados principalmente pelo MIDR”, argumentou a pasta.

A deputada Socorro Neri (PP/AC) apresentou relatório favorável. O projeto seria votado na última quarta-feira, 08, na comissão. A parlamentar atendeu um pedido da secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, e aceitou adiar para que tenham uma conversa no início da semana. No entanto, avisou: “Meu parecer continuará sendo favorável. Conversaremos sobre alguns pontos que ela considera importantes, não há prejuízo em ouvi-la”, afirmou Socorro à Coluna do Estadão

O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima foi recriado pelo governo Lula em 2023, com previsão de utilização exclusiva para financiar projetos, estudos e empreendimentos de mitigação e adaptação das cidades às mudanças climáticas. O objetivo é gerar vantagens competitivas para o País, com desenvolvimento de tecnologia nacional, emprego verde de qualidade e resiliência climática, com foco na população mais vulnerável às mudanças climáticas.