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POLÍTICA

Comissão Especial que trata sobre regularização ambiental apresenta relatório objetivando desburocratizar os serviços prestados

Comissão Especial que trata sobre regularização ambiental apresenta relatório objetivando desburocratizar os serviços prestados

Após quase 9 meses de trabalho, os deputados estaduais, membros da Comissão Especial de Regularização Ambiental e Fundiária da Assembleia Legislativa do Acre, apresentaram o relatório final nesta quarta-feira (19).

O documento foi apresentado pelo deputado Eduardo Ribeiro (PSD), relator da matéria. A Comissão foi presidida pelo deputado estadual Pedro Longo (PDT). A instalação dela atendeu a um requerimento do deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB).

O relatório trata especificamente de licenças ambientais, práticas sustentáveis de baixo impacto ambiental, fiscalização, regulamentação fundiária de terras dentro de florestas públicas para agricultores com perfil da agricultura familiar e extrativista, além de utilizar essas áreas para compensação ambiental.

“Você fomenta à inovação, você fomenta o emprego, você fomenta o empreendedorismo cria um ambiente mais favorável com novos negócios podem ser reestabelecidos mais rapidamente no estado do Acre. Com isso, a gente consegue uma promover uma desburocratização, agilidade e a responsabilidade ambiental. Vale lembrar aos colegas que em nenhum momento estamos exibindo o produto da sua responsabilidade. Ele é responsável pelo que ele assina. Ninguém está tirando o poder de fiscalização dos órgãos ambientais, muito pelo contrário”, disse Eduardo Ribeiro ao acrescentar: “você reduzir a burocracia é o mínimo que o Estado pode estar fazendo”.

A ideia é elaborar uma proposição legislativa a partir desse relatório, levando em consideração a redução de custos operacionais, a desburocratização, a sustentabilidade, aumento da produtividade com técnicas de manejos e incentivos fiscais. O objetivo é impactar positivamente a geração de empregos.

O presidente da Comissão Especial, deputado Pedro Longo (PDT) falou dos desafios enfrentados por Eduardo Ribeiro para a elaboração do relatório. “Não foi fácil. Teve a tranquilidade e a prudência de encontrar o meio termo. Esse projeto instaura novas modalidades e trata também da questão da compensação. Certamente será um legado que em momento apropriado esta Casa dará à sociedade”.

Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que apesar da atualização do Código Florestal em 2012, o Acre não atualizou a lei do Zoneamento Econômico e Ecológico.

“De lá para cá, houve mudanças no Código Florestal Brasileiro e não houve mudanças na lei estadual. Eu tenho duas colaborações a acrescentar ao relatório de vossa excelência. Aumentar o estoque de floresta públicas e resolver as pendências das propriedades rurais de uma única vez. Nós temos hoje centenas de pequenas propriedades embargadas. A maioria absoluta dessas propriedades, estou falando da agricultura familiar. Porque elas são frutos de projetos de assentamentos que foram construídos de um jeito. No caso da agricultora familiar, a desoneração será não onerosa”, destacou.

E acrescentou: “nós não podemos apenas fazer compensação para quem tem dinheiro, para quem pode comprar uma área e entregar para o estado. Nós temos que resolver o problema da agricultura familiar, que aonde está travando o acesso ao crédito, as possibilidades, inclusive, de mudança de vidas dessas pessoas. A letra C seria de desoneração não onerosa, com doação de floresta, portanto você aumenta o estoque de floresta pública”, frisou.