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POLÍTICA

CONHEÇA TIÃO BOCALOM, DO PP, CANDIDATO A PREFEITO DE RIO BRANCO

CONHEÇA TIÃO BOCALOM, DO PP, CANDIDATO A PREFEITO DE RIO BRANCO

Sebastião Bocalom Rodrigues é natural da cidade de Bela Vista do Paraíso (PR), e nasceu no dia 18 de maio de 1953. Graduado em matemática, o candidato Tião Bocalom (esse é o nome político) começou sua carreira na vida política nos anos de 1980, quando se elegeu vereador em Nova Olímpia, também no Paraná.

Bocalom chegou ao Acre em 1988, onde foi servidor público, elegendo-se, tempos depois, prefeito do município de Acrelândia, vizinho a Rio Branco, por três mandatos. Em dois dos mandatos, conseguiu ser prefeito sem ter sequer um dos vereadores fazendo oposição.

Quando filiado ao PSDB, tentou, sem sucesso, quebrar a hegemonia do PT no governo e na Prefeitura de Rio Branco, candidatando-se ao executivo estadual em 2006 e 2010, e ao executivo municipal em 2008 e 2012. No ano de 2013, deixou o PSDB e filiou-se ao DEM, devido a disputas internas com o então ex-deputado estadual Marcio Bittar, atual senador pelo MDB.

Tião Bocalom, filiado ao PSL, foi candidato a deputado federal em 2018, decolando na onda bolsonarista, mas apesar de ter sido o terceiro mais votado no pleito, não conseguiu ser eleito devido ao coeficiente eleitoral. Em 2019 assumiu o comando da Emater, convidado pelo governador Gladson Cameli, de quem seria, meses depois, colega de partido, ao se filiar ao Progressistas.

Em 2020, ainda filiado ao PP, Tião Bocalom concorre à Prefeitura de Rio Branco, e tenta mais uma vez comandar o maior município acreano. Com a mesma plataforma de ideias, Bocalom ecoa o slogan “Produzir para Empregar”, e tem como bandeira valorizar o homem do campo, e cuidar da cidade, com a ideia de descentralizar serviços, e fortalecer os trabalhos do poder público junto às comunidades da cidade, “dos bairros para o centro”.

Quando o assunto é a zona rural, o candidato progressista diz que Rio Branco pode, e deve, se tornar referência na produção rural. Propõe, desta forma, implantar na uma grande “Bacia Leiteira”, viabilizando com isto mais de 2 mil oportunidades de trabalho e emprego, elevando a renda das famílias rio-branquenses, viabilizando o tráfego nos ramais de inverno a verão.

BOCA VOTA 02

O plano de governo apresentado à Justiça Eleitoral também diz que como prefeito, Tião Bocalom dará melhores condições de trabalho aos servidores do setor de saúde, garantindo melhor assistência também aos usuários do sistema. Quer criar, inclusive, o terceiro turno de atendimento nas unidades, com atendimento das 18h às 22h.

No campo da Educação, o progressista tem propostas que vão desde a celebração de parcerias com instituições sem fim lucrativo para ampliar a oferta de vagas do ensino infantil, até a construção de novas creches. Também quer integrar esporte, lazer e cultura ao setor educacional, potencializando os talentos que quem está no sistema de ensino.

Bocalom pretende também implantar um programa municipal para o atendimento de dependentes químicos, em parceria com as instituições religiosas e ONGs, visando reintegrá-los à convivência social, familiar e ao mercado de trabalho. Ainda no projeto social, pretende Implantar um programa municipal para o atendimento de crianças, jovens e adultos em situação de risco.

Outra medida apresentada por Bocalom é a criação de um Conselho do Executivo Municipal que terá fim de consulta de opinião para decisões importantes, e será formado por voluntários ligados a entidades do interesse público, com o fim de dar norte à gestão e governança, fomentando a melhoria dos serviços e auxiliando na fiscalização e controle das políticas públicas.

Na área de gestão, Bocalom promete fortalecer os órgãos de controle, incluindo a Controladoria-Geral do Município e a Ouvidoria Geral, chamando para dentro da gestão os órgãos de controle externo, como o Tribunal de Contas, Ministério Público Estadual e o Federal, além do Tribunal de Contas da União.

Se for eleito, Tião Bocalom vai quebrar um ciclo de 16 anos [que pode chegar a 20 anos caso Socorro Neri (PSB) vença], período em que a esquerda mantém o comando de Rio Branco. Seria a repetição do que houve em 2018, na disputa pelo governo do Estado, quando Gladson Cameli foi eleito, interrompendo a hegemonia de vinte anos do PT (dois mandatos de Jorge Viana, um de Binho Marques e dois de Tião Viana).

Desde 2005, a capital do Acre foi administrada por Raimundo Angelim (PT), por dois mandatos, seguido por Marcus Alexandre (PT), que tomou posse em 2013. Reeleito em 2016, acabou renunciando ao cargo em 2018 para disputar o governo, mas acabou perdendo. Sua vice, Socorro Neri, do PSB, assumiu a prefeitura e tenta, agora, a reeleição.