A vereadora de Brasileia, Arlete Amaral, do Solidariedade, será representada no conselho de ética do partido. A informação é do presidente do Solidariedade, ex-deputado Moisés Diniz. De acordo com Diniz, Amaral extrapolou ao fazer comentários contra o governador Gladson Cameli.
"Posição política de parlamentar do partido é diferente de liberdade de expressão. Nossos parlamentares fazem parte de um partido da base do governo Gladson Cameli", disse Moisés, que recentemente criticou a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson por crime de opinião, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Ainda de acordo com Moisés Diniz, como presidente do Partido, não deixará acontecer no Solidariedade o que acontece em outras siglas: divisão e chantagem.
"Nosso partido apoia o governo Gladson Cameli e, as reclamações que tiverem que fazer, será nos fóruns internos. Atacar o governo publicamente é papel da oposição, não nosso", destacou.
Moisés afirma que a vereadora Arlete Amaral é uma vereadora importante, querida e atuante, presidente da Câmara de Brasileia, mas, que o Solidariedade imprimirá um ritmo de unidade interna que não permita grupos ou divergências políticas públicas.
"Se um parlamentar ou filiado do partido quiser falar ou escrever contra ou a favor do aborto, contra ou a favor da prisão perpétua, por exemplo, ele terá liberdade de pensamento e de expressão. Mas, posição política de quem exerce função pública é outra coisa", pontua.