Os deputados estaduais Edvaldo Magalhães (PCdoB), Arlenilson Cunha (PL), Michelle Melo (PDT), Adailton Cruz (PSB) e Emerson Jarude (Novo) saíram em defesa dos vigilantes que podem ser demitidos, caso a Secretaria de Estado de Educação firme contrato com a Teltex Tecnologia. O valor do contrato supera os R$ 61 milhões, por ano.
Enquanto o Ministério Público Estadual paga pelo mesmo serviço em torno de R$ 2 mil por unidade monitorada, a Secretaria de Estado de Educação quer pagar pouco mais de R$ 16 mil por escola.
“Fizeram opção pelo mais caro, fizeram opção pelo de fora, excluíram as empresas locais e fizeram opção pelo desemprego. Esse contrato precisa ser sustado imediatamente pela Secretaria de Estado de Educação, precisa ser auditado imediatamente pelo Tribunal de Contas do Estado. Estamos diante de um saque aos recursos da Educação e de um crime contra os trabalhadores da vigilância. Essa Casa não pode assistir a isso e ficar de braços cruzados”, afirmou Edvaldo Magalhães.
Arlenilson Cunha disse que “a tecnologia é para fortalecer e para ajudar. Há alguns aspectos que precisa ser considerado. O custo disso? Não podemos simplesmente pegar a tecnologia e substituir a vigilância tradicional. Neste momento, acho que retirar trabalhadores... Manter os trabalhadores e agregar com tecnologia”.
Emerson Jarude (Novo) afirmou que há um superfaturamento de 600%, no mínimo. “A grande verdade é que a Educação está querendo roubar na cara dura”.
Manoel Moraes (PP) pontuou tudo faz parte do “processo legal” e que “as pessoas precisam entender”. A pessoa fala aqui besteira. Faz cálculo sem saber economia. Eu peço que retire essas palavras contra o governo onde tudo é corrupção”.