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POLÍTICA

"Controle é complicado. Peru e Bolívia tem que segurar essa turma do lado de lá", diz Mourão sobre risco do coronavírus na fronteira do Acre

"Controle é complicado. Peru e Bolívia tem que segurar essa turma do lado de lá", diz Mourão sobre risco do coronavírus na fronteira do Acre

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que também é presidente do Conselho da Amazônia, disse durante coletiva à imprensa no aeroporto de Rio Branco nesta quarta-feira, 11, que é quase impossível manter o controle da entrada e saída de pessoas nas fronteiras do Acre com o Peru e a Bolívia por conta da "porosidade" que há na região. O tema imigração foi tratado pelo presidente em resposta ao Notícias da Hora sobre os casos de coronavírus confirmados na Bolívia.

Nesta quarta-feira a OMS declarou pandemia mundial da doença.

"Temos que monitorar isso e conversar com os países vizinhos. Eles tem que estabelecer as regras de quarentena lá dentro na Bolívia, Peru pra segurar essa turma do lado de lá. Não deixar avançar pra cá", afirmou.

O general relatou preocupação com a chegada de venezuelanos ao Acre e principalmente a Roraima na divisa com a Venezuela.

"A questão do controle é muito complicado por conta porosidade da fronteira. Nós temos venezuelanos que estão entrando aqui no Acre pelo Peru, temos um fluxo enorme de venezuelanos em Roraima. O Ministério da Saúde tem feito um trabalho e a grande preocupação hoje no Brasil é nós termos leitos hospitalares capazes de atender, vamos dizer assim, eclosão em grande massa dessa doença", completou Mourão.

O vice-presidente esteve reunido mais cedo no Palácio Rio Branco em reunião com o governador Gladson Cameli e secretários de Estado para tratar sobre segurança pública, rodovias, a ponte do Madeira e meio ambiente.

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