O ativista político Athos Santos, do Movimento Brasil Livre, reagiu a declaração do presidente do PT, Cesário Campelo Braga, que afirmou que o Partido dos Trabalhadores não apoiará o ato condenado pelo MBL neste domingo (12) contra Bolsonaro por entender que o movimento é financiado por grandes empresários e foi protagonista do "golpe" contra Dilma Rousseff.
Para Athos Santos, o PT se alimenta dos erros de Jair de Bolsonaro para tentar a eleição de Lula e não vai se junta ao movimento por ser "orgulhoso e não querer perder o protagonismo único que eles desejam usar em 2022 para provocar um anti-bolsonarismo nas massas eleitorais".
"O Partido dos Trabalhadores não irá participar das manifestações pelo impeachment do Bolsonaro nesse dia 12 por um simples fato de que o presidente Jair Messias Bolsonaro é o maior cabo eleitoral do futuro candidato da sigla deles, o Lula. O PT sabe que eles precisam do cenário Lula e Bolsonaro no segundo turno para que eles possam eleger o seu presidenciável e assim retornem ao poder novamente. A questão é, já que o Partido dos Trabalhadores está tão preocupado com a democracia brasileira por que não se juntar a todos os atos a favor de tal evento? Eles não irão se juntar, pois o PT é orgulhoso e não quer perder o protagonismo único que eles desejam usar em 2022 para provocar um anti-bolsonarismo nas massas eleitorais. O PT com seu ego inflamdo e sua mediocridade ao modo on consegue virar a estrela vermelha isolada dos restos dos partidos democráticos de esquerda", diz.
O ato contra o presidente Jair Bolsonaro acontece na frente do Palácio Rio Branco na tarde deste domingo. Em diversas cidades brasileiras, militantes protestaram contra Bolsonaro.