Ao ser perguntada nesta quinta-feira (30) no Papo Informal podcast se não houve contradição em seu voto na proposta de recriação da Secretaria de Relações Federativas (Representação do Acre em Brasília), já que quando era líder do governo ela foi a favor da criação da mesma pasta, a deputada estadual Michelle Melo (PDT) disse que as justificativas para instalação do setor são diferentes.
A Secretaria de Relações Federativas foi criada no início do governo Gladson durante uma reforma administrativa. À época, Michelle Melo era líder do governo na Casa e foi a favor. Depois o setor foi rebaixado à condição de diretoria em um arranjo cujo objetivo era a criação da Secretaria da Mulher e outros setores considerados necessários pelo governo, mas há pouco mais de 20 dias voltou a ter status de secretaria, após aprovação na Assembleia Legislativa, como parte de uma construção política cuja finalidade é atender o União Brasil e uma aliança entre PP e PL.
“Eu costumo seguir uma linha e costumo defender muito aquilo que eu acredito, então veja só, naquele então eu acredito que cada um sabe como organizar a sua casa, eu sou dona da minha casa, provedora e organizo os meus setores para que ela funcione, não sou contra a organização, viu, quer criar uma representação, quer criar uma secretaria, a depender das finanças, obviamente, das prioridades, eu não sou contra a organização de estrutura governamental. Ponto. Só que agora, ela veio com uma justificativa que não era uma mera organização governamental, não foi uma reforma administrativa para criar a secretaria tal, a representação, não é uma organização da casa, é um conluio político.”