Entregue inacabado em duas fases nos meses de julho e dezembro do ano passado pelo então governador Tião Viana, o Hospital Wildy Viana, em Brasileia, foi rebatizado de Raimundo Chaar, nome da antiga unidade no município. É o que informa um decreto assinado pelo governador Gladson Cameli e publicado na edição desta quinta-feira (5) no Diário Oficial do Estado do Acre.
A mudança no nome ocorreu porque a unidade foi entregue e até hoje não possui inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da Fazenda Nacional, razão que impossibilita registro no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES. Sem esse registro, o hospital fica impedido de promover o processamento das produções ambulatoriais e hospitalares no Sistema de Informação Ambulatorial – SIA e no Sistema de Informação Hospital – SIH, ambos do Sistema Único de Saúde, o SUS. Ainda segundo o texto do decreto, a ausência do referido cadastro impedia a implantação de outros serviços já indicados pela Assembleia Legislativa do Acre, como o de hemodiálise e serviço de unidade de terapia intensiva. O objetivo do governo com o ato é facilitar, em caráter de urgência, o processo de habilitação desses atendimentos.
Quando entregou o hospital geral de Brasileia e pôs o nome de Wildy Viana, o ex-governador Tião Viana quis homenagear o próprio pai, que era natural da cidade. Em Brasileia, ele foi comerciante.
O nome de Wildy no hospital, entretanto, gerou polêmica no meio político e oposição de parte dos moradores de Brasileia.
Ex-deputado federal e estadual e ex-vereador e ex-prefeito de Rio Branco, Wildy Viana, também pai do ex-senador Jorge Viana, morreu aos 87 anos em março de 2017 vítima de complicações no pulmão.