Cumprindo agenda na Assembleia Legislativa do Acre nesta segunda-feira (15), o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Acre, Marcos Cabral, reclamou que, há mais de 1 ano à frente da instituição, nunca teve uma agenda com o governador Gladson Cameli (PP). As reclamações foram feitas diretamente ao secretário-adjunto de Governo, Luiz Calixto.
“Nós estamos enfraquecendo e quem sofre com isso é, principalmente, a população acreana, que padece com o serviço oferecido. Estamos aqui para discutir e tentar... Acredito que com sua presença [de Luiz Calixto] a gente possa abrir um canal de diálogo. Estamos à frente da Adepol há um ano e meio e não tivemos uma reunião com o governador. Eu acredito que a partir de agora, com essa audiência pública, seja um divisor de águas”, afirmou Cabral.
O delegado afirmou, ainda, que as facções criminosas ‘imperam’ no Acre. Neste sentido, ele frisou que é fundamental o fortalecimento da polícia judiciária.
“A gente precisa ter resolutividade. O que a gente debater, para que não fique nas cartas de intenções, precisamos de efetividade. Sabemos que moramos em um estado fronteiriço onde as organizações criminosas imperam. Nós temos que fortalecer a Polícia Civil para combater o crime organizado. A Polícia Civil é o maior balcão de cidadania”, completou.