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POLÍTICA

Demissões no Pró-Saúde aquecem debate entre oposição e situação na Aleac

Demissões no Pró-Saúde aquecem debate entre oposição e situação na Aleac

O imbróglio da demissão do Programa Pró-Saúde, que se arrasta desde a administração do ex-governador Tião Viana (PT) voltou a pauta de discursos na Aleac na manhã desta terça-feira (2) e aqueceu o debate entre situação e oposição, levando os deputados a trocarem farpas e ironias.

Com a presença dos servidores da saúde nas galerias, o oposicionista Jenilson Leite (PCdoB) disse que Gladson Cameli teria a obrigação de resolver o problema e evitar as demissões que acontecerão gradativamente até 2020, de acordo com cronograma estabelecido em acordo entre a Justiça do Trabalho e governo.

O programa foi criado na administração do ex-governador Binho Marques (PT) e foi tratado como um erro de iniciativa que foi parar na Justiça que decidiu que o Pró-Saúde deveria se abster de contratar mão de obra para a saúde pública. Algumas demissões já aconteceram e os servidores ainda buscam uma solução.

O líder do governo, o deputado Gerlen Diniz (Progressistas) usou a tribuna para rebater Jenilson Leite. O governista disse que o problema foi criado em administrações defendidas pelo comunista e criticou o oposicionista afirmando que ele estaria fazendo macaquice durante seu pronunciamento.

Leite pediu um aparte, mas não foi concedido por Diniz. O comunista respondeu o governista em um aparte do discurso de Jonas Lima (PT) e afirmou que falta inteligência emocional para o líder do governo. Jenilson justificou que foi relator do projeto que tentava evitar as demissões no Pró-Saúde.

O projeto foi apresentado pelo deputado Raimundinho da Saúde. A matéria foi aprovada no plenário da Casa, mas foi derrubado na Justiça, através de uma recomendação do Ministério Público do Acre (MPAC) que afirmou que a iniciativa seria inconstitucional.