O candidato a prefeito de Rio Branco pelo Novo, Emerson Jarude, disse durante o podcast Papo Informal Eleições que a construção de viadutos não é uma prioridade para a capital acreana, diante dos problemas já existentes. Ele afirmou que este recurso investido pela gestão Bocalom poderia ser destinado aos bairros periféricos.
“Do ponto de vista não é a necessidade do momento. Claro que num futuro onde a gente pudesse resolver primeiro alguns problemas como tapar os buracos, como resolver os problemas da Saúde, da Educação, nós poderíamos avançar para esta etapa. Mas hoje não é prioridade. Infelizmente, a Prefeitura hoje tem esse olhar para viaduto e a gente acaba deixando de investir mais dinheiro onde é nos bairros periféricos”, salientou o candidato.
Ao falar a respeito do partido Novo, ele mencionou que não há “caciques” ou mandatários. Sem citar o MDB, comandado por Flaviano Melo, de onde foi convidado a sair na época, Jarude disse que o Novo vive em completa harmonia e respeito a seus membros.
“O Novo se propõe a fazer a diferença em Rio Branco, no estado do Acre. É claro, não somos um partido perfeito. Somos um partido em construção, mas o que há de importante é o respeito democrático que a gente tem entre as lideranças. Aqui não tem cacique, aqui não tem donos. Aqui, nós buscamos escutar absolutamente todos e tomar as melhores decisões possíveis. Diferente de outros partidos que a gente sabe por quem são comandados. Inclusive, quem é mandatário não pode ser dirigente partidário”, disse Jarude.
E disparou contra o MDB de Flaviano Melo. “Nós vencemos uma eleição interna no MDB para assumir o diretório municipal e para fazer a tão sonhada renovação. Só que quando chegou para fazer essa renovação, na prática, mais uma vez os caciques quiseram intervir e nós não aceitamos, não negociamos”, e acrescentou ao imitar a fala de Flaviano Melo: “Pow, Jarude fica aqui, você pode ser um futuro deputado federal”. E nós não estávamos lá para negociar isso”.