O diretor-presidente do Departamento de Pavimentação, Tião Fonseca, pode ter cometido uma ilegalidade ao utilizar recursos de fonte 700 para pagamento de mais de R$ 500 mil à empresa ligada à família dele, a Bucar Engenharia, que mantém contrato com o Estado desde 2014 por meio de um consórcio, em que outras empresas também participam.
Os recursos, de acordo com servidores do Depasa, são provenientes de fonte 700 são de arrecadação própria do Depasa e são utilizados para a compra de insumos químicos para o tratamento de água. Nesse sentido, Tião Fonseca não poderia lançar mão destes para o pagamento de contratos que já especificam suas fontes de pagamento.
Em especial, Rio Branco vive uma crise no abastecimento de água. O Depasa informou na última semana que um acidente envolvendo um caminhão que transportava os produtos químicos gerou atraso na entrega.
Nesta segunda-feira, 27, o Depasa emite uma outra nota dando conta de uma pane elétrica em suas estações de tratamento de água. Em meio à pandemia do novo coronavírus, os rio-branquenses sofrem com o desabastecimento.
O que diz o Depasa
O Notícias da Hora tentou contato com o diretor-presidente do Depasa, Tião Fonseca, mas o celular pessoal, de final 0660, estava desligado. Reservamos o mesmo espaço ao Depasa para os devidos esclarecimentos a respeito do assunto.
O contrato foi assinado ainda em 2014 na administração de Tião Viana (PT)