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POLÍTICA

“Depois da pandemia ficamos doentes psicologicamente”, afirma sindicalista ao lamentar morte de técnica de enfermagem

“Depois da pandemia ficamos doentes psicologicamente”, afirma sindicalista ao lamentar morte de técnica de enfermagem

A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate/AC), Alesta Amâncio, disse que os servidores da Saúde estão “passando fome” por conta dos baixos salários pagos pelo Estado e prefeituras. Ela relatou o caso da técnica de enfermagem Jonaira Nogueira, encontrada sem vida no banheiro do Hospital João Câncio, em Sena Madureira.

“Nós não temos salários dignos. Uma técnica de enfermagem que presava pelo serviço no hospital João Câncio. Depois da pandemia ficamos doentes psicologicamente. Gente, vocês não sabem o que é enfermagem. Ser enfermagem é deixar seu filho com fome, sem ter o que comer. Nó estamos lidando com vidas e você imagina, você tirar sua vida. O nosso salário não dar para comprar a nossa alimentação e a medicação quando a gente precisa”, disparou.

Alesta Amâncio lamentou a ausência do secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal. Ela agradeceu o acolhimento dos deputados e disse que a Aleac é o único espaço que garante a voz do trabalhador. “Isso demonstra a importância que a enfermagem tem para este Estado. Quando a gente olha para a Secretaria a gente não vê acesso”.

Ao final, ela pediu uma audiência com a bancada federal acreana em Brasília para tratar a respeito do piso nacional da enfermagem, que está em discussão no Supremo.