O economista Luiz Calixto, servidor da Secretaria de Fazenda do Acre e ex-deputado estadual, voltou a afirmar que a redução no ICMS dos combustíveis de 25% para 17% não vai diminuir o preço do produto e que o Estado vai sair perdendo.
Ele usou como exemplo a isenção de imposto, há mais de 20 anos, para produtos como batata, cebola e tomate cujo preço no mercado não diminui e continua caro para o consumidor.
O economista rememora que os constantes aumentos, agravados pela crise do petróleo e pela guerra na Ucrânia, ocorre por causa da política de dolarização dos preços adotada pela Petrobras em 2016.
“Depois de 25 anos descobriram que o ICMS é o vilão da disparada do preço dos combustíveis. Ninguém observa a dolarização do preço deste produto. Essa diminuição de receita vai fazer falta em algum lugar, pois não há mágicas a fazer.
A margem de manobra da economia acreana para repor o valor dessa renúncia é bem pertinho de zero.”