Em menos de 24 horas após retirar a sua assinatura do Requerimento protocolado pelo deputado Jenilson Leite (PCdoB) para a instalação de uma CPI para investigar o aumento abusivo na fatura de energia, o deputado Cadimiel Bomfim (PSDB) “se arrependeu” e voltou a assinar o documento.
Cadimiel, assim como os outros oito parlamentares, foram alvos de duras criticas por parte da população, inclusive nas redes sociais. No aplicativo de troca de mensagens WhatsApp, em grupos políticos do município de Feijó, cidade do parlamentar tucano, as criticas forma ainda mais duras. Em uma delas o interlocutor afirmou que “o interesse pessoal falou mais alto”, afirmando ainda que Cadimiel e seus colegas parlamentares seriam “deputados de um mandato só”.
Outro membro do grupo questiona, após a retirada das assinaturas, qual a moral que os parlamentares terão para encarar os seus eleitores.
“Qual a moral que esses caras tem de encarar a população de seu município?”, questionou.
Na manhã desta quinta-feira, 11, antes do início da sessão, Cadimiel Bomfim (PSDB) se reuniu com o deputado Jenilson Leite (PCdoB), Roberto Duarte (MDB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB) e, novamente, assinou o requerimento pedindo a instalação da CPI.
Antes da assinatura do novo pedido de instalação da CPI, o deputado Cadimiel Bomfim falou sobre a decisão de assinar novamente o requerimento da CPI. O parlamentar tucano afirmou que não se sentiu confortável em ter retirado a assinatura do requerimento, pois já havia encampado a luta contra o aumento da energia no Acre.
“De manhã cedo fiz um vídeo e postei nas redes sociais afirmando que colocaria novamente a minha assinatura no pedido de CPI, visto que estou nesta luta já tem tempo, já fui na Aneel em Brasília junto com o deputado Jenilson e não me senti confortável em retirar a assinatura ontem, acho que reconhecer o erro é nobre e tenho humildade para reconhecer isso. E pensando e refletindo eu devo meu mandato primeiramente a Deus e depois ao povo que me elegeu e eu vou estar sempre ao lado do povo”, disse Bomfim, que logo após assinou o documento.