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POLÍTICA

Deputado diz que é inadmissível falta de medicamentos para o combate à Covid-19

Deputado diz que é inadmissível falta de medicamentos para o combate à Covid-19

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) questionou a falta de medicamentos específicos para o tratamento da Covid-19, no Acre. Ele citou o caso de duas pacientes, que familiares e amigos tentam arrecadar recursos para comprar cinco ampolas, no valor de R$ 4 mil. As pacientes estão internadas na UTI-Covid do Pronto Socorro de Rio Branco.

Ele lamentou que o Estado não consiga vencer a burocracia e incorporar essa medicação na lista de remédios a serem utilizados no tratamento da doença. Edvaldo lembrou que há uma fragilidade do sistema, que precisa ser corrigido. De acordo com o deputado do PCdoB, é inadmissível que o paciente chegue à UTI e não tenha à disposição dele o tratamento adequado e tenham que contar com a solidariedade para tentar sobreviver, embora seja um dever constitucional do poder público garantir o acesso à Saúde de qualidade e gratuito.

“Na hora de receber toda a acolhida, falta medicação, que se tiver o dinheiro, tem a medicação. São R$ 4 mil, cinco ampolas. Mas senão tiver o dinheiro, a vida desse profissional está em risco. Eu cito esse exemplo para dizer que tem algo errado. Temos uma fragilidade para ser superada urgentemente na aquisição desses insumos. Se com dinheiro vivo se adquire, por que o sistema não consegue? Que decisões estão deixando de serem adotadas para que pelo menos àqueles que chegam na UTI possam receber o tratamento na UTI?”, questionou.

Os casos citados por Edvaldo são da enfermeira Eliana Karen e da jovem Raquel Moraes Lima. “Faço referência a estes dois casos e cito os nomes, porque você imagina o caso da enfermeira, essa profissional de saúde que certamente estava na linha de frente ao combate do coronavírus, foi infectada, está hospitalizada e está na UTI do hospital de base do Pronto Socorro, e para ter o tratamento público, ela precisa fazer uma vaquinha na internet para a compra do medicamento, porque o medicamento não está disponível”.