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POLÍTICA

Deputado do PSB diz que o Acre seria levado a colapso financeiro sem a reforma da previdência 

Deputado do PSB diz que o Acre seria levado a colapso financeiro sem a reforma da previdência 

“Minha convicção foi formada depois de uma análise cuidadosa e criteriosa dos números”, diz Manoel Moraes

O deputado Manoel Moraes (PSB) comentou nesta quarta-feira, 27, a respeito dos motivos que o levou a votar favorável à reforma da previdência estadual. Convicto do voto dado, o parlamentar disse que analisou minuciosamente as informações, para que pudesse embasar seu posicionamento.

“Em primeiro lugar, quero lembrá-los que tenho formação em Economia, pela Universidade Federal Acre. Por isso, tenham absoluta certeza de que minha convicção foi formada depois de uma análise cuidadosa e criteriosa dos números apresentados pelo Governo”, disse o deputado.

Ele lembrou que alguma medida, mesmo que amarga, deveria ser tomada. Moraes destacou que até 2022, caso nada fosse feito, o déficit previdenciário hoje de R$ 600 milhões, alcançaria R$ 1 bilhão para os cofres públicos.

“Isso levaria o Estado a um verdadeiro colapso financeiro, o que impactaria na vida de todos os acreanos, servidores públicos ou não. Sem a reforma da previdência, o Estado do Acre perderia em pouco tempo sua capacidade de fazer investimentos, de pagar os salários dos servidores e de cumprir com suas obrigações legais e fiscais. É evidente que não queríamos chegar a esse ponto, mas situações extremas requerem medidas extremas”, lamentou.

Manoel Moraes acrescentou que “estou convicto de que trabalhamos firme para que a reforma fosse o menos impactante possível aos servidores da ativa. Durante as discussões no plenário da ALEAC, conseguimos manter direitos adquiridos com o abono de permanência e as regras de transição. Mantivemos também a licença prêmio, a sexta parte e o auxílio funeral, além de segurar a alíquota de contribuição previdenciária na ordem de 14%”.

Por fim, o deputado socialista lamenta que a reforma da previdência tenha sofrido contornos políticos.

“Como parlamentar, não poderia cometer a irresponsabilidade de ignorar os números e os riscos de uma calamidade financeira simplesmente para agradar partidos ou ideologias. A reforma da previdência estadual não se trata de uma bandeira política. Os números não vestem amarelo, verde, vermelho ou azul. Em síntese, ou aprovávamos essa reforma ou seríamos apontados como os responsáveis pela falência do Estado do Acre em um futuro não muito distante”, completa.