Os deputados estaduais aprovaram no começo da tarde de hoje (10), o projeto de lei de autoria do deputado Fagner Calegário (Podemos), que proíbe a venda e a comercialização da linha chilena ou indonésia, no popular o conhecido cerol, uma mistura de vidro moído e cola branca.
Calegário disse que a ideia é criar uma lei forte, com um mecanismo de fiscalização eficiente. “A minha preocupação aqui é a gente criar uma lei que não vai ser cumprida lá fora. A gente precisa buscar um local para que essas famílias tenham um local adequado para que as pessoas, ao andarem nas ruas, não fiquem expostas aos riscos que a linha chilena oferece”, disse.
Já o deputado Eduardo Ribeiro (PSD), relator da matéria, disse que a Assembleia se solidariza com a família do jovem Fernando Roca, que perdeu a vida após ser degolado por uma linha chilena quando retornava para casa na última semana em sua motocicleta. “A Assembleia Legislativa proíbe a utilização dessa linha assassina. Fica consignado este ato da Assembleia Legislativa do Acre”, pontuou.
A deputada Michelle Melo (PDT) pediu que não se marginalize os soltadores de pipa. “É um esporte que deve ser regulamentado. Ali tem crianças e familiares que se divertem dentro dessa prática, mas não queremos perder mais vidas”.
Afonso Fernandes (PL) parabenizou os deputados Fagner Calegário e Eduardo Ribeiro. “Eu apresentei hoje um projeto que vai ajudar, além de estabelecer locais próprios para esta atividade, mas as penalidades para àqueles que fomentam com o comércio, àqueles que fabricam de forma caseira. Repito para finalizar: a Casa dá essa demonstração no sentido de resolver os problemas que são tragos para cá”.