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POLÍTICA

Deputados aprovam pagamento de verba indenizatória aos trabalhadores da Saúde

Deputados aprovam pagamento de verba indenizatória aos trabalhadores da Saúde

Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade dos presentes, hoje (22), o projeto de lei que cria a Bolsa Qualificação para os trabalhadores da Saúde. A matéria visa o pagamento de indenizatório aos servidores do quadro efetivo, temporário, especial e provisório em extinção da Sesacre e da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).

Servidores comissionados e cedidos a outros órgãos não receberão a verba indenizatória. A matéria tramitou em regime de urgência. Logo após o pequeno expediente, o assunto foi pauta das comissões de Orçamento e Finanças, Constituição e Justiça e de Serviço Público.

Em dezembro do ano passado ficou pactuado que os R$ 30 milhões previstos no Orçamento do Estado, atendendo a uma emenda do deputado Adailton Cruz (PSB), seria paga em forma de verba indenizatória.

“Isso é um ganho do servidor do Estado. Nós deputados fizemos o nosso papel e o governo fez o papel dele. Isso traz benefício direto ao servidor. Sabemos que não é o adequado, mas é um avanço. Peço a sensibilidade da presidência para que a gente vote agora lá nas comissões. São mais de 8 mil servidores beneficiados”, disse o deputado Tadeu Hassem.

"Apesar de que aparentemente é um valor pequeno, mas não é todo dia que se encontra R$ 30 milhões para se investir em saúde pública. Peço a todos que aprovemos esse projeto ainda hoje para que os nossos trabalhadores de Saúde possam dormir tranquilos", afirmou Adailton Cruz.

Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição, destacou o trabalho da Assembleia Legislativa do Acre em garantir o acordo. “O orçamento é a matéria necessária e exclusiva da Assembleia e foi da insistência que saiu o acordo. Se não fosse a insistência, o impasse, não teria o acordo. Fico feliz que a Assembleia foi altiva para garantir o acordo. E já vou abrir aqui, vamos já discutir novamente o Orçamento e vamos precisar construir acordos”.

Michelle Melo disse que “hoje é um marco histórico de uma categoria que não fugiu à guerra. A gente tem hoje essa qualificação para aprovação e fico muito feliz de participar dessa legislatura. Eu e o Adailton, nós lutamos para que a categoria seja valorizada”.