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POLÍTICA

Deputados batem boca ao não aceitarem voto de paraquedas de Neném Almeida na reunião que discute o IGESAC

Deputados batem boca ao não aceitarem voto de paraquedas de Neném Almeida na reunião que discute o IGESAC

Uma emenda do deputado Jenilson Leite (PSB) ao projeto que cria o IGESAC gerou bate-boca na hora da votação. De acordo com a emenda aditiva o Pronto Socorro não seria administrado pelo IGESAC. A matéria foi colocada em apreciação e eis que ao final, iniciou-se um bate-boca entre o líder do governo, Gehlen Diniz (Progressistas) e o deputado Fagner Calegário (PL).

A matéria recebeu cinco votos favoráveis e quatro contrários. Mas, uma manobra da base do governo resolveu computar o voto do deputado Neném Almeida, que não estava na plataforma da reunião. Por intermédio do líder do governo, o voto de Neném foi computado pelo presidente José Bestene (Progressistas), com isso a votação ficou em 5 x 5, restando a Bestene decidir pela acatação da emenda ou não. Ele, com o voto de minerva, decidiu pela rejeição da emenda de Jenilson Leite.

A partir daí, a reunião virou uma verdadeira guerra verbal com ataques e direito a palavrões por parte do deputado Fagner Calegário e o líder do governo, Gehlen Diniz o chamando de mal educado.

O deputado Gehlen Diniz orientou a base pelo voto contrário à emenda ao dizer que “o Pronto Socorro é a unidade que mais recebe pessoas, é a que mais trata e aonde onde nós temos que combater a ineficiência. Não podemos excluir o Pronto Socorro que é o nosso principal alvo na melhoria que nós temos que melhorar na qualidade e eficiência no atendimento”, disse.

Ao ser aberto a fala ao deputado Nenem Almeida, ele se defendeu. Disse que soube da reunião de última hora. A fala dele gerou riso de deputados de oposição que ironizaram: “delação premiada”. Em resposta, Neném desabafou.

“Só para ficar bem claro. Essa reunião eu nem sabia desta reunião, fiquei sabendo em cima da hora. Eu cheguei pela metade, não foi comunicado no meu WathsApp e em canto nenhum”, se defendeu ele.