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POLÍTICA

Deputados comentam decisão da Justiça que inocenta Marcus Alexandre: “foi exposto de forma indevida”

Deputados comentam decisão da Justiça que inocenta Marcus Alexandre: “foi exposto de forma indevida”

Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Daniel Zen (PT) comentaram a respeito da decisão da Justiça Federal do Acre que inocentou o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT). Marcus Alexandre foi acusado pelo crime de corrupção nas obras da BR-364.

Edvaldo Magalhães, o primeiro a discursar sobre o assunto, disse que Marcus Alexandre foi condenado pela opinião pública com base em um erro da Polícia Federal, que emitiu um parecer pericial errado sobre o trecho analisado da rodovia.

“A juíza no seu despacho, ela disse que a perícia realizada pela Polícia Federal, estava errada. A perícia estava errada. Agora se você for mergulhar no processo. Na hora de fazer a conta do transporte dos insumos na execução do trecho de Cruzeiro do sul até Feijó. Fez uma conta como se os insumos saíssem de Rio Branco. Fizeram a conta errada. Quem vai pagar a outra conta da exposição pública?”, disse o parlamentar comunista.

O deputado acreano ressaltou, ainda, que “quando o ministro Gilmar Mendes proibiu as conduções coercitivas, eu aplaudir. Alguém teria que pagar por esse erro básico, por uma pesquisa feita pelo Google. Faço esse registro para externar a minha solidariedade a ele, a família, porque foi exposto de forma indevida. A juíza faz uma reparação de uma injustiça cometida. A vida segue, mas eu não poderia deixar de fazer esse registro”, pontua.

Para o deputado Daniel Zen (PT), a imagem de Marcus Alexandre foi maculada “profundamente” e “definidamente” de qualquer agente político. “Você ser conduzindo coercitivamente ao arrepio da lei, virou coisa comum. A população aplaude, acha bonito. Mas, isso aí não é justiça é justiçamento. Isso aí não é coisa de agente da lei é coisa de milicianos”, disse o parlamentar ao lamentar a exposição pública vivida pelo ex-prefeito Marcus Alexandre há um ano.