Um dia após o episódio envolvendo o secretário-adjunto de Governo, Luiz Calixto, e os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Michelle Melo (PDT), o assunto seguiu repercutindo nesta quarta-feira (12). Ao subir à tribuna, Michelle Melo disse que o carisma do governador Gladson Cameli (PP) não é transferido para a sua equipe.
“É triste quando esse carinho não perpassa para a sua equipe. Esses mesmos servidores têm que vir aqui dia após dia para serem ouvidos. Isso só denota que a falta de respeito traz grandes problemas. O que nós vimos ontem foi a gota d’água. Essa falta de respeito tem acontecido desde quando não se abre as portas do governo para ouvir os seus servidores”, disse Michelle.
O líder da oposição, Edvaldo Magalhães (PCdoB), afirmou que o governador Gladson Cameli deve explicações. Para ele, Michelle Melo está sendo fritada. “O governo e governador Gladson Messias Cameli precisa explicar publicamente porque o Gabinete Institucional de Governança acendeu um fogo e pôs a líder do governo na frigideira. E depois do episódio de ontem não tiraram a brasa. Eu da oposição tenho a casca grossa. Sei me defender. Não peço a solidariedade de ninguém”, destaca.
Já o líder do MDB, deputado Tanízio Sá, afirmou que Michelle Melo “está mais firme do que nunca, preparada. Não é um pequeno contratempo que vai mudar o pensamento dela para cuidar do Acre e do governo do Acre, vai continuar sendo líder, é a nossa líder”.
Afonso Fernandes (PL) citou que o “diálogo está difícil”. “Está difícil a gente receber respostas de requerimentos, ofícios. Não com todos, não posso generalizar também, mas é difícil você marcar uma pauta com secretário ou com outro. Eu não consigo conviver com isso e espero que vocês também não”.