A CPI do Transporte Coletivo na Câmara Municipal de Rio Branco pode ter rendido, antes mesmo de existir, uma série de temores aos parlamentares que se manifestaram a favor da instalação da comissão na Casa de Leis. A comissão investiga contratos da prefeitura para o serviço desde a gestão do ex-prefeito Raimundo Angelim, encerrada em 2012.
A vereadora de Rio Branco, Michelle Melo (PDT), presidente do coletivo, revelou que chegaram ao parlamento várias ameaças e que deputados do estado ligaram para ela questionando a decisão dela de propor a CPI que viria dias depois ser instalada no parlamento municipal da capital. “A gente tem buscado essa pauta”, pontua.
A revelação de Melo foi feita ao jornalista Luciano Tavares, nesta quinta-feira, dia 10, durante o programa Papo Informal, transmitido ao vivo pelo Notícias da Hora. “Eu sofri ameaças de pessoas, deputados me ligaram perguntando ‘tem certeza, vereadora, que você vai abrir essa CPI, que vai por esse caminho?’, e estava estudando contratos e documentos desde 2004, os quais foram enviados para a gente analisar”, pontua a vereadora.