A denúncia publicada pelo jornalismo do Notícias da Hora que mostra o assédio promovido pela coordenadora do Núcleo Estadual de Educação, Edna Maria Barbosa de Farias, contra trabalhadores terceirizados em Xapuri, repercutiu na Assembleia Legislativa, hoje (6).
O deputado Daniel Zen (PT) classificou as informações contidas no áudio vazado de um grupo de WhatsApp de desrespeitosas e sem compaixão. “Aquele tipo de áudio da coordenadora do núcleo não se pode admitir. Se não está recebendo, merece o mínimo de respeito, compaixão, o mínimo de solidariedade. Eu gostaria que o colega deputado [Antônio Pedro] intercedesse para que os trabalhadores não recebessem esse tipo de tratamento pela coordenadora do Núcleo de Xapuri”, disse Zen.
Outro que comentou a reportagem publicada pelo Notícias da Hora foi o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB). O parlamentar disse que “baixou o capitão Nascimento” na coordenadora Edna Farias, quando ela diz reiteradas vezes para os trabalhadores a frase: “pede pra sair”.
“Baixou o capitão Nascimento na coordenadora. Isso sim é assédio moral. Nenhum servidor é obrigado a ficar calado com seu salário atrasado. E, é normal que você reclame para o seu chefe imediato. É isso mesmo. Quem leva a cobrança é a base do governo. Vocês são base do governo. A responsabilidade pelo atraso de pagamento é do governo e seus apoiadores. Estamos só devolvendo a batata quente. Estou me solidarizando com o Edvaldo, um servidor de Xapuri, que está sofrendo uma pressão do capitão Nascimento”, lamentou Edvaldo Magalhães ao falar sobre a situação vexatória que Edna Farias coloca a Educação de Xapuri.
A deputada Antonia Sales falou durante o discurso de Edvaldo Magalhães. Disse que “a responsabilidade é do governo de pagar”. E reiterou que em Cruzeiro do Sul a situação não é diferente de Xapuri e pediu providências ao Ministério Público.
“Aqui, a Maia Pimentel, que eu denunciei, três já foram demitidos e outros já pediram pra sair. Isso é assédio moral. Isso se chama assédio moral, porque uma pessoa que está necessitada, ela se sujeita a este tipo de perseguição. Eu acho que nós temos que recorrer à Justiça. Saber porque não estão pagando”, disse Antonia Sales.
Já o deputado Antônio Pedro (DEM) disse que não ouviu nada de mais no áudio da coordenadora do Núcleo. “Eu ouvi o áudio tanto dela quanto do cidadão fazendo essa cobrança imputando a ela e ao deputado Antônio Pedro o não pagamentos dos motoristas. Eu não ouvi nada de mais a não ser ela rebatendo aquilo que ele cobrou tanto eu quanto ela pelo não pagamento dos funcionários terceirizados”.