O 27º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, em Rio Branco, encerrou nesta sexta-feira (12) com a assinatura da Carta Rio Branco, cujo eixo principal é o aumento do volume de recursos de repasses da União e os desafios do desenvolvimento com obrigações de preservar o meio ambiente.
O Presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, governador do Pará, Helder Barbalho, disse que o encontro reforça a unidade na busca para soluções de problemas comuns entre os amazônidas.
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“Trata dos desafios tributários para que nós possamos aumentar os recursos de repasses dos fundos de participação dos estados, particularmente os estados da região Norte e da região Nordeste, que dependem dos repasses constitucionais para compor as suas receitas. Estaremos firmando parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social para incrementar as estratégias que cuidem e olhem pelas populações mais vulneráveis, na certeza de que esta oportunidade do 27º Fórum fortalece as ações do Consórcio da Amazônia e as ações integradas. Nós precisamos trabalhar juntos, nós, amazônidas, que temos desafios comuns e que devemos trabalhar e fortalecer a nossa região.”
Já o governador Gladson Cameli voltou a defender o desenvolvimento com preservação ambiental, porém salientou a necessidade de compensação.
“Vou usar uma palavra que eu sempre me baseio nesse exemplo que o então Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, me disse lá atrás, que o Acre não precisa derrubar uma árvore para fortalecer um agronegócio, o que nós precisamos é entrar numa regra e não ir também para uma questão ambiental e ir para o extremismo, por exemplo. Não podemos ir para o extremismo, que é o radicalismo. E a minha opinião sempre vai manter, que as pessoas já entram em primeiro lugar, vamos preservar, mas vamos criar alternativas e obedecer o que está no novo Código Florestal Brasileiro.”
O encontro reuniu os ministros Wellington Dias, da Assistência Social e Combate à Fome, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário; o vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza; o vice-governador do Tocantins, Laurez da Rocha; o governador do Maranhão, Carlos Brandão; o governador do Pará, Helder Barbalho; o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes; o governador do Amapá, Clécio Luis; vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves e o secretário de Agricultura de Roraima, Marcio Granjeiros, além de secretários dos Estados da Amazônia.
