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POLÍTICA

Diocese de Rio Branco pediu dinheiro para gastos sem relação com a saúde, diz Sesacre

Diocese de Rio Branco pediu dinheiro para gastos sem relação com a saúde, diz Sesacre

A Diocese de Rio Branco, que esta semana divulgou que não querer mais acordo com o governo para receber recursos visando a manutenção da Casa de Acolhida Souza Araújo, que recebe hansenianos há cerca de 50 anos, pediu dinheiro para itens que não integram os serviços de saúde, portanto fora da lei.

A informação foi divulgada em nota pública, nesta quarta-feira, dia 07, pela secretária interina de Saúde do Acre, Muama Araújo, que alega que o governo acreano nunca fechou as portas para a igreja católica, que, ao anunciar que não renovaria convenio com o governo, deixou nas entrelinhas que a Sesacre estaria dificultando o repasse de dinheiro à casa.

“Em nenhum momento a Sesacre se furtou em se reunir para prestar esclarecimentos sobre a necessidade de reformulação do Plano de Trabalho para que tão logo fosse executado o Termo de Fomento entre as partes”, diz a nota, ao revelar que “o Plano de Trabalho não foi enviado até o momento à secretaria”.

Ainda na nota, Muana destaca que “no dia 29 de junho, terça-feira, houve uma última reunião em que participaram vários membros da Diocese e SESACRE para alinhar informações e solicitar que a Diocese adequasse o Plano de Trabalho” e que “no dia 1º, quinta-feira, houve um encontro entre o técnico do planejamento da Sesacre e o contador da Diocese, com o objetivo de instruir a elaboração do Plano”, lembra.

A secretária destacou, ainda, que “causa estranheza o posicionamento da Diocese, no momento em que os ajustes ficaram a ser enviados e os recursos repassados”, mas, ao invés de entregar o ajuste dos documentos, a Diocese preferiu ir a público atacar o governo e dizer que conta com o apoio de voluntários. O clima é de insatistação em ambos os lados.
“A Diocese de Rio Branco apresentou o Plano de Trabalho para o fomento com diversos itens que não possuem afinidade com a assistência à Saúde. Assim o termo que seria celebrado em março de 2021, não foi realizado, pois o Plano de Trabalho necessitou de readequação”, completa a nota ao destacar:

“Ocorre que, o Plano de Trabalho norteia a execução de aplicação dos recursos. Com ele concluído, é garantida segurança jurídica, tanto para os ordenadores de despesas”, e pontua para completar: “por fim, esperamos que a Diocese reconsidere o posicionamento, para darmos prosseguimento a celebração do instrumento, com a apresentação do plano de trabalho.”