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POLÍTICA

Diretor da Sema responde Gomercindo Rodrigues a respeito da concessão de florestas públicas

Diretor da Sema responde Gomercindo Rodrigues a respeito da concessão de florestas públicas

O diretor da Divisão Florestal da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Quelyson de Souza Lima, respondeu as indagações do advogado Gomercindo Rodrigues sobre o uso das florestas estaduais do Gregório, Liberdade e Mogno para a exploração madeireira por meio de manejo florestal. Lima disse que não há outra alternativa de exploração das unidades de conservação, “a não ser o manejo” florestal.

Ele frisou que caso as unidades de conservação não pudessem ser exploradas, elas não poderiam ser enquadradas na citada modalidade, mas sim em parques ambientais ou em áreas de relevante interesse ecológico.

“A partir do momento que se cria com um plano de gestão uma unidade floresta estadual de uso sustentável lá em 2004, já se prevê que a atividade sustentável, que é o manejo, dentro dela vai ter que acontecer. A atividade a ser executada lá é manejo florestal, independentemente do que vai ser aprovado dentro da lei. A principal atividade e única atividade é manejo florestal. É muito melhor ter uma atividade madeireira controlada dentro de uma UC, do que invasão de florestas públicas com transformação de florestas em pastagens”, disse Quelyson Lima.

Respondendo Rodrigues sobre os impactos ambientais sobre a fauna e flora, o representante da Sema disse que “qualquer ação antrópica, tem impacto. A vantagem é que o manejo florestal, ele torna esses impactos de forma tão mitigados em relação as outras atividades, que a floresta possui um poder de resiliência”. Mas reconheceu que é preciso ajustar melhor os procedimentos de manejo florestal no Acre, além de fortalecer a fiscalização dessas áreas concedidas. “Temos que melhorar os procedimentos dos manejos? Temos. Temos que melhorar os procedimentos e técnicas? Temos”, pontuou Lima.

Ainda de acordo com o diretor da Sema, “qualquer intervenção, desde as estradas, a escolha das espécie, é em comum acordo com a comunidade”. Ele frisa que isso está garantido na lei e nos editais a serem publicados.

“Vocês não achem que depois que a concessionária depois que assinar o contrato, vai chegar lá e fazer. Tudo é pactuado com a Sema, que é o órgão gestor que vai controlar os contratos, junto à comunidade, ao conselho. Então é um processo amplamente discutido em transparente desde o começo, meio e fim”, destaca.