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POLÍTICA

Diretor do Depasa chama imprensa de “facção” e explica pagamentos polêmicos

Diretor do Depasa chama imprensa de “facção” e explica pagamentos polêmicos

O diretor-presidente do Departamento de Águas e Saneamento (Depasa), engenheiro Tião Fonseca, chamou a imprensa acreana de “facção” pela publicação de matérias banhadas à inverdades e ataques contra ele, a família e a empresa da esposa do engenheiro. A entrevista foi dado ao vivo para o programada Gazeta Alerta, da TV Gazeta.

Segundo Fonseca, até a neta dele, de oito anos de idade, teve a imagem veiculada por sites de notícia. O engenheiro, que está no comando da autarquia há pouco mais de um mês, e se afastou por 10 dias por suspeita de estar com o novo coronavírus, não sai de polêmicas desde que tomou posse com chefe do órgão estadual.

Denúncias apontam que Fonseca teria feito um pagamento irregular à empresa Bucar Engenharia, que pertence à esposa dele. Na época em que o serviço foi contratado, ainda no governo de Tião Viana, encerrado em 2018, a Bucar fazia parte de um consórcio. O pagamento, contudo, estava desde então parado, sem quitação.

“É verdade. Eu paguei não à empresa da minha família, mas para um consórcio com uma empresa do Ceará. O serviço foi prestado em 2014. Eu paguei R$ 12 milhões não só a essa empresa, para a todas as empresas. Eu trato cada caso no seu caso. Eu tenho os órgãos fiscalizadores que verão o que eu fiz”, disse o engenheiro.

Segundo o engenheiro, haverá questionamento jurídico para os ataques que ele também considera pessoais. “Há notícias que têm uma questão pessoal da minha esposa que teve câncer. Estampam o meu neto de nove anos. Estampam lá na matéria, e isso é um crime”, avalia o engenheiro chefe do Depasa.

LICITAÇÕES – Fonseca diz que a partir desta quarta-feira, dia 29, vai tentar desenrolar os processos licitatórios que estão em curso, num total de 33 procedimentos. Tião Fonseca alerta, ainda, que o sistema de abastecimento de Rio Branco, que passou para a responsabilidade do Estado, não tem plano de emergência para funcionar.

“Eu não posso estar mentindo, criando inverdades. Eu acabei de dizer que quando fundei o Saerb eu deixei o sistema todo com reserva. Agora, os motores estão na sua vida quase que final de funcionamento”, alega o engenheiro ao destacar que é preciso agilizar a compra de equipamentos para uso como “plano B”, em caso de pane.