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POLÍTICA

Diretoria do Sinproacre se reúne com deputados, pede apoio e delibera sobre cortes no FUNDEB e reajuste salarial

Diretoria do Sinproacre se reúne com deputados, pede apoio e delibera sobre cortes no FUNDEB e reajuste salarial

A Diretoria do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Acre (SINPROACRE) e demais representantes de sindicatos que defendem os interesses da categoria como SINTAE e CODEP, se reuniram na manhã desta terça-feira, 08, na Assembleia Legislativa do Acre (ALEAC) com o vice-presidente da Comissão de Educação, Deputato Daniel Zen (PT), com o líder do governo, deputado Gehlen Diniz (PP) e o presidente da casa, deputado Nicolau Júnior (PP), para expor situação sobre cortes no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), reposição salarial e mediação entre os sindicatos e o governo.

A Presidente do Sinprocre, Professora Alcilene Gurgel, fez um apanhado de todas as negociações com o Governo nos últimos anos, citando, para finalizar, a Lei 173/2020, que engessou quaisquer possibilidades de avanço.

O Prof. Vanderley Rocha, Presidente do Codep, apresentou a situação de desvalorização salarial dos gestores da rede pública do Estado - considerando suas atribuições - se posicionou como apoiador do movimento de greve (inclusive das aulas remotas) no início do ano letivo de 2021 e colocou o cargo de gestor escolar à disposição, preferindo entregar o cargo caso não haja um retorno por parte das autoridades competentes.

O Prof. Edileudo Rocha, Vice-presidente do Sinproacre, reforçou o pedido de que haja uma sensibilidade para a causa dos servidores da Educação estadual.

PROFESSORES 02

O Deputado Daniel Zen ressaltou a desvalorização dos professores durante a pandemia, inclusive no que se refere ao aumento de custos para cumprimento das aulas remotas e retirada de direitos de alguns, como os professores que trabalham com alunos com deficiência. Lembrou que outras Secretarias tiveram "válvulas de escape" (bônus) e a Educação, por outro lado, além de não ter uma reposição salarial, passou a ter uma sobrecarga extra para cumprir com excelência as aulas remotas (gastos com energia elétrica, acesso à Internet, combustível no caso dos professores que precisaram encontrar com alunos na casa deles, dentre outros).

O Deputado Gehlen Diniz reconhece que o salário dos funcionários do Estado está defasado e esse tema, espinhoso, dá o direito à categoria de reivindicar uma melhoria.

O Presidente da ALEAC, Nicolau Júnior, ressaltou o respeito que tem pela categoria e a pré-disposição em colaborar para que haja "uma conversa sincera" com o Governo, a fim de que haja uma ajuda "real". Dispôs-se a promover uma reunião virtual para reforçar o intercâmbio com o Governo e conversar com o Governador, assim que ele voltar de viagem, sobre a pauta que é discutida há dois anos, sem sucesso.

Por fim, os deputados se comprometeram em analisar as reivindicações e se articularem para tentar reverter o quadro caótico que se define, principalmente com relação aos cortes do FUNDEB, que prejudicam, sobretudo, a qualidade da educação básica do país.