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POLÍTICA

Donos de bares pedem ao governo que reveja decreto de restrições e dizem que medida é ‘ineficaz’ para conter a covid-19

Donos de bares pedem ao governo que reveja decreto de restrições e dizem que medida é ‘ineficaz’ para conter a covid-19

A Associação de Bares do Acre divulgou uma nota na última sexta-feira (9) a respeito do decreto de restrições publicado pelo governo do Estado, com o aval do Comitê Acre sem Covid. No documento, os proprietários de bares dizem que as medidas adotadas até aqui são ineficazes para conter o avanço da covid-19.

“Hoje, 9 de abril de 2021 testemunhamos a INEFICÁCIA dessas iniciativas, uma vez que estamos com 100% ocupação de leitos de UTI COVID no Acre, o que comprova que os funcionamento dessas atividades nunca foi elemento de impacto nos índices de contaminação”, afirma a nota.

Em outro ponto, os empresários destacam que “os efeitos do fechamento e restrição dessas atividades são catastróficos para as famílias que dependem dessas atividades, causando desempregos, falências e até mesmo levando centenas de famílias a condição de miséria”.

Outra reclamação pertinente da categoria é quanto à liberação dos supermercados e similares para atuarem aos finais de semana das 7 da manhã às 18 horas. Entretanto, as distribuidoras ficaram restritas para abrirem suas portas.

“Como se não bastasse, acompanhamos a edição de novas medidas que no mínimo, não foram analisadas com a coerência necessária, uma vez que o mesmo decreto que autoriza o comércio de supermercados, mantém as restrições quanto a distribuidoras no mesmo horário de funcionamento. Ou seja, é possível comprar gás de cozinha, água mineral, bebidas e congêneres nos supermercados, mas não é possível adquirir os mesmos produtos em distribuidoras, por exemplo”, reclamam.

Por fim, a nota cita que “a ABRACRE compreende a gravidade do cenário, contudo o setor empresarial que emprega, recolhe seus impostos e serve a população não pode aceitar calado medidas INJUSTAS, que penalizam o pequeno empreendedor em favor dos grandes conglomerados do segmento. É necessário que o Governo reveja essas medidas, criando mecanismos que minimamente subsidiem o setor, para que o poder público não assuma a condição de algoz de empreendimentos de pequeno e médio porte no Acre”.