Devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), diversas medidas de prevenção à proliferação do vírus foram tomadas pelos governos, sendo o isolamento social considerada a ação mais eficaz e, também, mais impactante no dia a dia da sociedade em geral. Ocorre que, para um público específico, o confinamento tem gerado efeitos e riscos tão graves ou piores quanto o coronavírus: o aumento da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Segundo dados divulgados pela Central Nacional de Atendimento à Mulher - Disque 180, a violência doméstiva que assola o gênero feminino teve um aumento de 9% durante o período de isolamento social que o país tem vivido.
Diante desse cenário, a deputada estadual Doutora Juliana (Republicanos/AC) está disponibilizando uma cartilha digital, intitulada de "Mulher, seus direitos não estão em quarentena.", com informações e orientações sobre como a mulher vítima deve proceder diante de situações de violência ou ameaça. O material aborda o conceito e as formas de violência doméstica e familiar existentes contra o público feminino, além de disponibilizar um painel com links interativos que levam direto para os canais de denúncia.
De acordo com a parlamentar, seu objetivo é contribuir, por meio da informação e conscientização, no combate à violência contra a mulher. "Nesse tema, temos uma lei (Maria da Penha) considerada uma das mais avançadas do mundo, além de contarmos, em nosso Estado, com uma Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência super organizada, eficiente e integrada entre os Poderes e outras entidades essenciais. Dessa forma, essa iniciativa do nosso mandato tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de lutarmos contra uma prática que parece ter raízes profundas na sociedade", disse a deputada.
Faça o download da cartilha em:
http://gg.gg/CartilhaMulherQuarentena