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POLÍTICA

Duarte diz que morte no Carrefour não foi crime de racismo, mas sim homicídio doloso: "Não teve como causa a cor da pele"

Duarte diz que morte no Carrefour não foi crime de racismo, mas sim homicídio doloso: "Não teve como causa a cor da pele"

A morte de João Alberto Silveira Freitas após ser espancado por dois seguranças de uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre, semana passada é tema de debates em todo Brasil. No Acre, o deputado estadual Roberto Duarte (MDB) afirmou que não vê crime de racismo, como é propagado na mídia e entre ativistas, mas sim homicídio doloso.

"Venho observando a movimentação da mídia e de alguns militantes, na tentativa de instrumentalizar tragédias como essa com o intuito de impor segregação e luta de classes. Sim, a morte de um cliente é injustificável! Acredito que a falta de preparo dos seguranças levou ao ocorrido. Eles erraram na dose e esperamos que sejam julgados e condenados pela justiça!".

Antes da agressão, câmeras de segurança mostram João Alberto se dirigindo a uma funcionária do supermercado e fazendo sinais com a mão, enquanto ela se afasta dele. Depois, ele é acompanhado pelos dois seguranças e uma agente de fiscalização da unidade para ser retirado do estabelecimento.

Na porta do supermercado, ele desfere um soco no rosto de um dos agentes e o espancamento tem início. Um vídeo, gravado por uma testemunha da ação, mostra o homem já caído e imobilizado pelos seguranças enquanto há muito sangue no chão.

Ao lamentar a morte, Roberto diz que "essa é a mais clara a tentativa de repetir a comoção do caso George Floyd (aquele negro que acabou sendo morto por policiais americanos). O homicídio aconteceu, mas, ao meu ver, está visível que não teve como causa a cor da pele de ninguém. O uso político do caso, mostra o quanto o oportunismo está evidente na tentativa de levantar bandeiras raciais, usando a nossa população como massa de manobra".