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POLÍTICA

Duarte lamenta ausência de representantes das distribuidoras na audiência para debater preços de combustível no Acre

Duarte lamenta ausência de representantes das distribuidoras na audiência para debater preços de combustível no Acre

A grande diferença do valor do preço do litro do combustível de Rio Branco para Porto Velho levou o deputado estadual Roberto Duarte a apresentar requerimento solicitando uma audiência pública para esclarecer a composição do preço do combustível.

O encontro virtual foi realizado pela Comissão de Defesa dos Interesses do Consumidor da Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira, 7, e contou com a participação dos deputados estaduais, representantes da Secretaria da Fazenda, Procon, Ministério Público, Associação Comercial, Federação das Indústrias, Sindicatos dos taxistas, dos transportes, e dos postos de gasolinas.

“Registro minha tristeza em não ter nenhum representante das distribuidoras nesta reunião. Vamos apresentar o requerimento coletivo com os questionamentos desta reunião para que elas possam se posicionar”, destacou o deputado.

Os questionamentos feitos por Roberto Duarte para as distribuidoras foram: 1) A margem do lucro praticada no Acre é a mesma para todos os postos?; 2) Qual o valor do frente interestadual Porto Velho – Rio Branco?; 3) Os lucros das distribuidoras são iguais nos estados do Acre e Rondônia ?

Veja o que eles falaram

Marcello Moura – Presidente da ACISA: “Se não for feito nada, o litro da gasolina chegará, num futuro próximo, a R$ 10 aqui em Rio Branco. Não sou o dono da caneta, mas o nosso povo está sofrendo e perdeu o direito de encher o tanque dos seus veículos. Cerca de 100 caminhões que transitam pelo Acre diariamente abastecem em Rondônia devido o alto preço dos nossos combustíveis. Isso é menos dinheiro que circula no nosso estado, menos geração de emprego e renda”.

Márcio Chaves – Representante do Sindicato dos Postos de Gasolina: “De forma alguma existe cartel de empresas no Acre para combinar preço de combustível. Hoje, os postos de combustíveis são os que mais pagam tributos no nosso estado.”

*Espiridião Teixeira – Presidente dos Sindicato dos Taxistas: “Cada taxista abastece entre R$ 180 a R$ 200 por dia. Não podemos aceitar esse valor do litro da gasolina de braços cruzados, sob pena de prejudicar ainda mais o nosso setor.”

Osvaldo Dias – Representante da Setacre: “Já não temos estrada boa e pagamos a gasolina mais cara do Brasil. Estamos a beira do caos e da quebradeira geral.”

Deputada Antônia Sales: “Sabemos que quando o preço do combustível aumenta, todos os demais produtos aumentam também, como, por exemplo, medicação e o valor da cesta básica. Os municípios mais isolados estão pagando um valor ainda mais alto. Na Vila Restauração, o litro da gasolina custa R$ 9,50. Sabemos que é possível o governo abrir mão de um percentual do valor do ICMS dos combustíveis”.

 Breno Caetano – Representante da Secretaria da Fazenda: “O ICMS não é o vilão do aumento dos preços de combustíveis. É o ICMS que se ajusta ao preço do commbustível e não o preço que se ajusta ao ICMS. A arrecadação de ICMS sobre combustíveis representa cerca de 22% da arrecadação total”.