O deputado estadual Emerson Jarude (Novo) foi o convidado do jornalista Luciano Tavares, no Papo Informal desta quinta-feira (7). Jarude não poupou críticas ao MDB, partido do qual foi membro. Ao comentar as dificuldades enfrentadas por Tanízio Sá a respeito de articulações políticas, Emerson Jarude disse que a convivência dentro do MDB “é difícil de lidar”.
“A gente vem falando isso há um bom tempo. Buscamos melhorar os trabalhos a partir do diálogo. O [principal] problema é o que o atual líder está passando: abertura de espaços. É difícil eles abrirem espaço para quem está chegando. Inclusive para quem está tendo oportunidade de ter voz numa Assembleia Legislativa, numa Câmara Municipal. Se não tiver essa renovação, se não tivermos a oportunidade de fazermos construções para que outras pessoas possam acessar o partido, dificilmente a permanência ela vai acontecer”, afirmou o representante do Partido Novo, no Acre.
Ao falar sobre o seu partido, sobre o não uso do Fundo Eleitoral, Jarude ressaltou que esta discussão tem sido feita dentro do Novo. Para ele, uma campanha majoritária, como a de prefeito, pode ter desigualdade caso não se use o Fundo Eleitoral.
“O novo sempre teve essa questão relacionada ao Fundo Eleitoral. Eles nunca utilizaram o fundo eleitoral, no entanto o próprio TSE não aceitou a sua devolução todo esse tempo. Inclusive eles podem vir a responder por esses recursos que eles não utilizaram. Ao todo, salvo engano, são R$ 150 milhões que estão em caixa do Partido Novo” e acrescentou: “eu acredito que a gente pode ter um cenário de desigualdade. Como é que você vai para uma campanha em que os outros gastam R$ 2 milhões?”.