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POLÍTICA

“É impossível pensar um programa que vai combater uma epidemia, que exclua os profissionais de Saúde”, diz Edvaldo Magalhães

“É impossível pensar um programa que vai combater uma epidemia, que exclua os profissionais de Saúde”, diz Edvaldo Magalhães

O líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou o anúncio do governo do Acre de enviar ao Parlamento ainda esta semana o projeto de lei que vai oferecer 100% de adicional de insalubridade aos servidores da Saúde. Magalhães considerou a iniciativa “louvável” e disse que analisará “com carinho” a matéria.

Entretanto, ele ressaltou a demora do Executivo em enviar projetos que atendam os servidores da Saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus, causador da Covid-19.

“A iniciativa do governador em anunciar o envio de um projeto de lei que vai tratar do pagamento da insalubridade para os servidores é louvável, mas até o momento não foi dado entrada na Assembleia”, salientou.

Ele acrescentou que a iniciativa de Gladson Cameli (Progressistas) é fruto do intenso debate travado na última semana. Edvaldo Magalhães chegou a apresentar duas emendas ao projeto que cria o Programa de Combate ao Coronavírus. A primeira foi rejeitada na comissão mista. Já a segunda, que concedia a possibilidade do pagamento de gratificações a estes profissionais, com a abertura de uma rubrica incluída no projeto, foi aprovada. Entretanto, sem explicar os motivos, nesta segunda-feira (20) veio a sanção do projeto, mas com o veto à emenda de Edvaldo.

“Certamente essa iniciativa é fruto do debate que travamos na semana passada em função da criação do Programa Especial de Combate à Covid-19, no Estado do Acre. É impossível pensar um programa que vai combater uma epidemia, que exclua desse programa os profissionais de Saúde que se expõem todos os dias para proteger a vida das pessoas, mas põem em risco a própria vida e a vida dos familiares, portanto vamos analisar com carinho. Na Assembleia a gente apoia as boas iniciativas e questiona quando elas não ocorrem”, disse o parlamentar.