Evangélico e considerando-se um parlamentar de direita, o vereador de Rio Branco Eber Machado rechaçou qualquer aliança, para 2026, entre o MDB, partido dele, e partidos de esquerda como o PT, PCdoB, PSOL, Rede e o Partido Verde. Na visão de Machado, se o MDB repetir a mesma atitude de 2024, ele está fora da sigla.
“As minhas raízes eram emedebistas pura, pura. Eu vou defender dentro do meu partido, estão discutindo aí várias situações, mas eu vou defender uma aliança que a gente possa trabalhar migrando juntamente com o governo do Estado para o projeto de 2026. Se for viável, essa vai ser a minha decisão. Agora, caminhar caminhos que o MDB possa tomar, e eu tenho informações que eu não vou caminhar dessa maneira. Se tiver caminhos para se abraçar lá na frente com a esquerda, o vereador Eber Machado não vai caminhar com eles”, disse enfático Eber Machado.
Ao ser questionado pelo jornalista Luciano Tavares, apresentador do podcast Papo Informal, na edição desta quinta-feira (13), se ele defenderia uma candidatura própria ao governo, em 2026, do MDB, Eber Machado disse que não é favorável à essa tese, por falta de estrutura.
“Olha eu não defendo, não. Vou te ser bem sincero. Sabe por que? Porque temos que ser realistas. Se tem uma coisa que aprendi na política é ser realista. Se o MDB tivesse hoje uma bancada de deputados federais, aí estaria pronto. O MDB é um partido grande, gigantesco. Nós saímos das eleições agora, eu acredito que o PP teve 137 mil votos, 147 mil nessa faixa, o PL também, o MDB sem estrutura, saímos com 111 mil votos. Uma candidatura majoritária, temos que entender. Temos aí o Marcus Alexandre, que eu não acredito que ele será candidato a governador porque ele já vem aí de duas derrotas”, afirmou.