Após anunciar sua saída do governo de Gladson Cameli (PP), o economista Rennan Biths falou a respeito do assunto. Segundo ele, a Secretaria de Planejamento comandada por Raphael Bastos, a qual estava ligada, enfrentava dificuldades para implantar o modelo de gestão pensado por Bastos. O conservadorismo institucional travava as ações da pasta, conta Biths em longo desabafo.
“Mas, infelizmente, a SEPLAN enfrentou desde os primeiros dias de gestão enorme dificuldade dentro do Governo para implementar ações de garantissem uma resposta rápida às demandas da sociedade. A visão excessivamente conservadora dos demais gestores que compõe a equipe econômica do Governo, tornou-se o grande obstáculo para a implantação de uma proposta econômica mais progressista defendida pela equipe da SEPLAN”, comenta.
Em outro trecho, o economista, que assessorava Raphael Bastos, destaca que cumpria agenda em Brasília quando soube da exoneração de seu chefe pelo governador Gladson Cameli. Ele conta que a partir dali ficou sem clima para continuar contribuindo com o governo com o fez nesses 115 dias de gestão.
“Na oportunidade comuniquei aos gestores que estava retornando imediatamente para Rio Branco, tendo em vista que com o desligamento do Secretário Raphael não havia mais sentido minha permanência a condução dessa missão”, ressalta.
Sem demonstrar qualquer sentimento contrário, Rennan Biths desejou sorte ao governo de Gladson Cameli e frisou que continuará contribuindo como servidor público com o Estado.
“O sentimento é de dever cumprido e a torcida é para que o Estado supere esse momento de crise econômica e social. Que Deus abençoe o Governador Gladson Cameli com muita sabedoria para conduzir da melhor forma possível os rumos do nosso querido Acre. E, como servidor público e cidadão acreano continuarei trabalhando por dias melhores”, finaliza.